“É uma iniciativa louvável do município e prioneira no Brasil”, disse a ministra sobre o Museu do Negro, afirmando interesse em manter parceria para o desenvolvimento de projetos socias do espaço.
“É uma iniciativa louvável do município e pioneiro no Brasil”. Com essas palavras a Ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, iniciou a visita as obras do Museu do Negro, na manhã desta quinta-feira (17), no Centro de Vitória. Além do prefeito de Vitória João Cóser (PT) e secretários do município, autoridades do cenário político participaram do evento.
A ministra ressaltou a importância da inclusão social através dos trabalhos que serão oferecidos no museu depois de concluído as obras. “Vai ser ser um espaço de interação entre negros e brancos e que abrirá as portas para o conhecimento e a preservação da cultura”, destacou a ministra.
Durante o encontro ela inspecionou, em ato simbólico, as obras de restruturação do prédio. Recebeu informações a cerca da reforma e como o espaço vai ficar após os trabalhos de revitalização. Além disso, recebeu das mãos do prefeito de Vitória o livro “Vitória Panorama”, uma obra com textos e fotos sobre a cidade. E, por fim, foi presenteada com uma panela de barro, representando a cultura capixaba.
Prazo para entrega das obras
O término da parte física do projeto está previsto para novembro de 2011. As obras, orçada em R$ 2.417.726, foram iniciadas em maio do ano passado. O prazo inicial dado para conclusão era de um ano. O atraso, justificado pelo secretário da Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (Semcid) João José Barbosa Sana, é que os operários descobriram que o piso e as paredes eram originais da época, aproximadamente 100 anos de existência.
“Não podiamos quebrar tudo e fazer novo piso e nova parede. Nossa obrigação é preservar as características. Ele complementou que, os serviços ficaram paralisados por um tempo para a contratação do Intistuto Góia, responsável pelo o resgate dos pontos originais da edificação”, afirmou João José Barbosa Sana.
Ele destacou que a municipalidade arca com 50% do custos das obras e o Ministério do Turismo (MT) com a parte restante. A verba é repassada e fiscalizada pela Caixa Econômica Federal. “Uma vez por mês um representante da Caixa vem averiguar se as obras estão fluindo. Caso seja detectado irregularidades a verba é interrompida”, destacou Sana.
A ministra Luiza Bairros encerra a agenda de compromissos no Espírito Santo na sessão em homenagem aos 162 anos da Revolta de Queimado, por volta das 18h30, na Assembleia Legislativa. “Vamos homenageá-la com a Comenda Chico Prego na sessão. A vinda dela é importante para também apresentar o Museu do Negro e angariar verbas federais para a implementação de projetos sociais”, finalizou o deputado Roberto Carlos.
Ela só embarca para Brasília na manhã de sexta-feira (18).
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