Na Bahia, agricultores Sem Terra iniciam produção de plantas medicinais

O objetivo é contribuir para o desenvolvimento socioambiental e sanitário em sete pré-assentamentos e comunidades rurais.

Da Página do MST

As famílias Sem Terra do extremo sul baiano iniciaram nesta semana o projeto “Saúde e Plantas Medicinais em Sistemas Produtivos Agroecológicos”.

O projeto é uma iniciativa do MST em parceria com a Fiocruz e a ESALQ/USP. No recorrer das etapas, se relacionará com outras esferas do Sistema Único de Saúde (SUS).

O objetivo é contribuir para o desenvolvimento socioambiental e sanitário em sete pré-assentamentos e comunidades rurais do estado.

Além disso, o projeto pretende monitorar e acompanhar mais de perto as condições de vida e saúde das famílias Assentadas na região.

De acordo com Enedina, militante do MST e coordenadora do projeto, “é necessário debater a questão da saúde na sociedade como qualidade de vida e não pontualmente como um problema de doença. Pensar a saúde é ter condições de moradia, educação, alimentação, cultura”.

Compreendendo a importância deste projeto para melhoria de vida dos trabalhadores, os representantes da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) afirmam que “essa é uma oportunidade de resgatar e fortalecer o conhecimento popular sobre as plantas medicinais. Para isso, é necessário estruturar bases produtivas agroecológicas ligadas ao desenvolvimento tecnológico, assim como contribuir para a melhoria das condições de saúde e vida dos trabalhadores rurais”.

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