Próxima Assembleia Terena será na Aldeia Lalima, município de Miranda, de 19 a 24 de novembro

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Por Luiz Henrique Eloy

Representantes do Conselho do Povo Terena se reuniram no último sábado (16/08) para definir programação da próxima Assembleia Terena, que será nos dias 19 a 24 de novembro de 2014, na Aldeia Lalima, município de Miranda, Mato Grosso do Sul. Será a 6ª Assembleia Terena e contará também com a presença de lideranças indígenas dos povos Guarani, Kaiowá, Ofaié, Kinikinau e Kadiwéu. As últimas assembleias contaram com a participação de lideranças indígenas com destaque nacional, como Babau Tupinambá e Nailton Pataxó. Desta vez está confirmada a presença da liderança Sonia Guajajara, do Maranhão, que atualmente coordena a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB).

Durante a reunião preparatória na Aldeia Lalima ficaram definidas as mesas de discussões. A primeira mesa, denominada Conjuntura Nacional e Internacional da luta dos povos indígenas, destina-se à análise da situação atual da luta dos povos indígenas do Brasil e América Latina, refletindo sobre a legislação indigenista e os principais desafios das populações tradicionais diante do modelo de desenvolvimento adotado pelos Estados Nacionais. Proposições legislativas em trâmite serão alvo de análise, que contará com assessorias técnicas de profissionais que atuam na defesa judicial dos povos indígenas e lideranças que acompanham o movimento indígena. Para esta mesa serão convidados representantes do Ministério Público Federal, Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Justiça Global e Plataforma Dhesca, entre outros.

Outras mesas discutirão a situação jurídica das terras indígenas de Mato Grosso do Sul, os direitos dos Povos Indígenas nos tratados internacionais, a retomada da educação escolar indígena bilíngue e diferenciada,  e temas relacionados a  sustentabilidade e meio ambiente nas comunidades indígenas e a saúde indígena em Mato Grosso do Sul.

A Assembleia é organizada pelo Conselho do Povo Terena e conta com apoio da Aty Guasu Guarani Kaiowá, Fundação Nacional do Índio (Funai), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Núcleo de Estudo e Pesquisa das Populações Indígenas (NEPPI/UCDB); Fundo Brasil Direitos Humanos e Coordenadoria Ecumênica de Serviço (CESE).

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