Manifesto “Chamada derradeira” – Isto é mais do que uma crise económica e de regimem: é uma crise da civilização (para assinar)

lla-solucion-a-la-crisis-es-sencillisima. El Roto
La solución a la crisis. Ilustração: El Roto

As cidadãs europeias, na sua maior parte, assumem a ideia da sociedade de consumo actual poder melhorar de cara ao futuro (e mesmo deveria fazer). Ao tempo, boa parte das habitantes do planeta aguardam se achegar aos nossos níveis de bem-estar material. Porém, o nível de produção e consumo foi alcançado a costa de esgotar os recursos naturais e energéticos, e de rachar com os equilíbrios ecológicos da Terra.

Nada de tudo isto é novo. As investigadoras e cientistas mais lúcidas levam indicando sinais de alarma desde começos dos anos 70 do século XX: de continuarmos com as tendências de crescimento vigorantes (económico, demográfico, utilização de recursos, produção de contaminação e incremento de desigualdades) o resultado mais provável para o século XXI é o colapso civilizacional.

Hoje há montes de notícias que indicam que a via do crescimento é já um genocídio em câmara lenta. A decadência na disponibilidade de energia barata, os cenários catastróficos da mudança climática e as tensões geopolíticas pelos recursos mostram que as tendências de progresso do passado estão a se quebrar.

Frente a este desafio não basta com os mantras cosméticos do desenvolvimento sustentável, nem as apostas tecnológicas eco-eficientes, nem uma “economia verde” que encobre a mercantilização generalizada de bens naturais e serviços eco-sistémicos. As soluções tecnológicas, tanto à crise ambiental como ao declinar energético, são insuficientes. Ademais, a crise ecológica não é um tema parcial mais determinante de todos os aspectos da sociedade: alimentação, transporte, industria, urbanização, conflitos bélicos… Do que se trata, é, em definitiva, da base da nossa economia e nossas vidas.

Tornamo-nos cativos da dinâmica perversa duma civilização que apenas funciona crescendo, mas crescer implica destruir as bases naturais que a sustentam. Nossa cultura, tecnólatra e mercadólatra, esquece que somos, de raiz, dependentes dos ecossistemas e interdependentes com eles.

A sociedade produtivista e consumista não pode ser sustentada pelo planeta. Necessitamos construir uma nova civilização capaz de garantir uma vida digna a uma enorme população humana (hoje com mais de 7.200 milhões de pessoas) ainda em aumento, que habita um mundo de recursos minguantes. Para isso vão ser necessárias mudanças radicais nos modos de vida, as formas de produção, o desenho das cidades e a organização territorial, e antes de nada, os valores que guiam todo o anterior. Necessitamos uma sociedade que tenha como objectivo recuperar o equilíbrio com a biosfera, e utilize a investigação, a tecnologia, a cultura, a economia e a politica para avançar cara esse fim. Necessitaremos para isso toda a imaginação política, generosidade moral e criatividade técnica que consigamos desenvolver.

Mas esta Grande Transformação acha dois obstáculos titânicos: a inércia do modo de vida capitalista e os interesses dos grupos privilegiados. Para evitar o caos e a barbárie à que hoje nos encaminhamos, necessitamos duma ruptura política profunda com a hegemonia vigente, e uma economia que tenha como fim a satisfação das necessidades sociais dentro dos limites que impõe a biosfera, e não o crescimento do benefício privado.

Por sorte, cada vez mais gente reage diante dos intentos das elites de lhes fazer pagar pelos seus erros. Hoje, no estado espanhol, o despertar de dignidade e democracia que implicou o 15 M (desde a primavera de 2011) está a dar lugar a um processo constituinte que abra possibilidades para outras formas de organização social.

Porém, é fundamental que os projectos alternativos tomem consciência das implicações dos limites do crescimento e tracem propostas de mudança muito mais audaciosas. A crise do regime e a crise económica só poderão ser superadas levando em conta simultaneamente a crise ecológica. Neste sentido, não são suficientes políticas que recuperem as receitas do capitalismo keynesiano. Estas políticas levaram-nos, nas décadas seguintes à II Guerra Mundial, a um ciclo de expansão que nos colocou no limiar dos limites do planeta. Um novo ciclo de expansão é inviável: não há base material, nem espaço ecológico e recursos que pudessem sustentá-lo.

O século XXI será o século mais decisivo da história da humanidade. Vai supor uma grande prova para todas as culturas e sociedades, e para a espécie em conjunto. Uma prova onde será decidida a nossa continuidade na Terra, e a possibilidade de chamar de “humana” à vida que sejamos capazes de organizar após ela. Temos diante de nós o repto duma transformação de calibre análogo ao dos grandes acontecimentos históricos, como a revolução neolítica ou a revolução industrial.

Atenção: a janela das oportunidades está a se fechar. É certo que há muitos movimentos de resistência arredor do mundo em pró da justiça ambiental (a organização global Witness tem registado quase mil activistas ambientais mortos só nos últimos dez anos, nas suas lutas contra projectos mineiros ou petroleiros, defendendo suas terras e águas). Mas, com muito, temos apenas um lustro para assentar um debate amplo e transversal sobre os limites do crescimento, e para construir democraticamente alternativas ecológicas e energéticas que sejam à vez rigorosas e viáveis. Deveríamos ser capazes de ganhar grandes maiorias para uma mudança de modelo económico, energético, social e cultural. Além de combatermos as injustiças originadas pelo exercício da dominação e a acumulação de riqueza, falamos dum modelo que deve assumir a realidade, fazer as pazes com a natureza e possibilitar prosperidade dentro dos limites ecológicos da Terra.

Uma civilização finda, e temos de construir uma outra nova. As consequências de não fazermos nada –ou mesmo fazermos pouco- levam-nos directamente ao colapso social, económico e ecológico. Mas de começarmos hoje, ainda podemos ser as protagonistas duma sociedade solidária, democrática e em paz com o planeta.

— Em diversos lugares da península e, Baleares, Canárias, Ceuta e Melilha, no verão de 2014.

Lista de firmantes iniciales (por orden alfabético)

  1. Ada Colau, activista social pro derechos humanos en la PAH
  2. Afonso Fernandes, labriego y activista (Asoc. Véspera de Nada por unha Galiza sen petróleo)
  3. Agustín Moreno García, activista social (Marea Verde)
  4. Albert Cuchí, arquitecto, profesor de la UPC
  5. Albert Recio, economista (UAB)
  6. Alberto García-Teresa, activista social (Izquierda Anticapitalista)
  7. Alberto Garzón, economista, diputado por IU
  8. Alberto Matarán, profesor de ciencias ambientales (UGr)
  9. Alejandro López, miembro del consejo de dirección de GoiEner S. Coop
  10. Alejandro Sánchez, director de la Fundación EQUO
  11. Alexandre Carrodeguas, activista ambiental
  12. Alfons Cervera, escritor
  13. Alicia García Ruiz, profesora de filosofía (UB)
  14. Alicia Alonso Gil, Plataforma en Defensa de la Educación Infantil 0-6
  15. Alicia Puleo, profesora de filosofía (UVa)
  16. Alicia Valero, profesora de termodinámica (UniZar)
  17. Álvaro Aguilera, secretario general del PCM
  18. Álvaro Porro, activista social (Opcions, PAH)
  19. Amaia Pérez Orozco, economista feminista
  20. Amaya Olivas Díaz, jueza de lo social, Barcelona
  21. Amparo Merino Segovia, profesora de derecho del trabajo (UCLM)
  22. Amparo Mora Cabello de Alba, técnica de conservación del Parque Nacional de Picos de Europa
  23. Ana Etchenique, vice-presidente de CECU
  24. Ana Hernando, activista del movimiento feminista
  25. Ana Miranda, europarlamentaria por el BNG (Bloque Nacionalista Galego)
  26. Ángel Martínez González-Tablas, economista (UCM)
  27. Antón Sánchez, parlamentario por AGE (Alternativa Galega de Esquerda) en el parlamento gallego
  28. Antonio Baylos Grau, profesor de derecho del trabajo (UCLM)
  29. Antonio Campillo, profesor de filosofía (UM), presidente de la Red Española de Filosofía
  30. Antonio Casado da Rocha, profesor de filosofía (EHU/ UPV)
  31. Antonio Crespo Massieu, escritor
  32. Antonio González Vieitez, economista
  33. Antonio J. Diéguez Lucena, profesor de filosofía (UMa)
  34. Antonio Orihuela, activista social (CNT)
  35. Antonio Serrano, ingeniero y economista
  36. Antonio Turiel, investigador del CSIC, blog The Oil Crash
  37. Antonio Valero, profesor de termodinámica (UniZar), director de CIRCE
  38. Araceli Reymundo Izard, arquitecta bioclimática, Plataforma por un Nuevo Modelo Energético para Canarias
  39. Arcadi Oliveres, economista (UAB y Procés Constituent)
  40. Armando Ojanguren, activista social y militante de Solidaridad Obrera
  41. Arnoldo Santos Guerra, biólogo, Comité Científico Reserva Biosfera La Palma-Canarias
  42. Artur Sixto Tàpia, biólogo, ex-gestor de transferencia del conocimiento en el CSIC
  43. Beatriz Larraz Iribas, profesora de estadística (UCLM)
  44. Begoña de Bernardo Miño, responsable del Centro para la Resiliencia Pousadoira
  45. Begoña Herce Meléndrez, activista neorrural y difusora del Peak Oil (Asoc. Véspera de Nada por unha Galiza sen petróleo)
  46. Begoña Marugán Pintos, adjunta de la Secretaría de la Mujer (FSC-CCOO)
  47. Belén Gopegui, escritora
  48. Bibiana Medialdea, economista (Podemos)
  49. Carlos de Castro Carranza, profesor de física (UVa)
  50. Carlos Fernández Liria, profesor de filosofía (UCM)
  51. Carlos Montes, ecólogo (UAM)
  52. Carmen Duce Diaz, ingeniera industrial, activista del ecofeminismo (IU)
  53. Carmen Madorrán Ayerra, activista social (IU)
  54. Carmen Magallón, directora de la Fundación SIP (Seminario de Investigación por la Paz de Zaragoza)
  55. Carmen Velayos-Castelo, profesora de filosofía (USal)
  56. Carolina López, coportavoz de Equo
  57. Cayo Lara, coordinador federal de IU, diputado
  58. César de Vicente Hernando, escritor y teatrólogo
  59. César Rendueles, profesor de sociología (UCM)
  60. César Santiso, concejal de Esquerda Unida – Os Verdes en el ayto. de A Coruña
  61. Comba Campoy, actriz y periodista
  62. Constantino Bértolo, editor y escritor
  63. Cristina Carrasco Bengoa, economista feminista (UB)
  64. Cristina Martínez Rodríguez de la Presa, directora de Ediciones Akal
  65. Daniel Albarracín, economista (Podemos)
  66. Daniel Gómez Cañete, presidente de AEREN (Asociación para el Estudio de los Recursos Energéticos) y miembro de ASPO (Association for the Study of Peak Oil and Gas)
  67. Daniel Fernández Galván, coordinador de Rincones del Atlántico
  68. David Fernández Ramos, Diputado en el Parlament de Catalunya por la CUP-AE, periodista de la Directa
  69. David Fernández Sánchez, coordinador del Área de Ecología y Medio Ambiente de IU-Verdes de la Región de Murcia
  70. David Gallar Hernández, agroecólogo (ISEC-UCo)
  71. David Hernández Castro, Ecosocialistas de la Región de Murcia/IU
  72. David Llistar, Observatori del Deute en la Globalització (ODG)
  73. Dolores Romano, química, activista ecosocial
  74. Domingo Jiménez Beltrán, ex-director de la Agencia Europea de Medio Ambiente
  75. Eduard Rodríguez Farré, investigador del CSIC
  76. Eduardo Gutiérrez Benito, economista
  77. Eduardo Peris Mora, profesor de ingeniería de la construcción (UPV)
  78. Elisa Veiga Nicole, jurista, ex-magistrada de la Audiencia Nacional
  79. Emilio García Ladona, investigador del CSIC
  80. Emilio Santiago Muiño, antropólogo social (UAM), activista social (Instituto de Transición Rompe el Círculo)
  81. Endika Zulueta, abogado penalista
  82. Enric Duran, activista de la Cooperativa Integral Catalana
  83. Enric Tello, economista (UB)
  84. Enrique Flores, dibujante
  85. Enrique Jiménez Larrea, abogado, ex-director del IDEA
  86. Enrique Pérez Lijó, sociólogo, militante del Partido da Terra (PT) y Projecto Integral Corunha
  87. Enrique Santiago, abogado, miembro de la ejecutiva federal de IU
  88. Ernest Garcia, sociólogo (UV)
  89. Ernesto J. Suárez Rodríguez, profesor de psicología (ULL)
  90. Esther Velázquez Alonso, economista ecológica (UPO)
  91. Esther Vivas, activista ecosocial (Procés Constituent)
  92. Eva Garcia Sempere, coordinadora del área de ecología de IU
  93. Eva Solla, parlamentaria de AGE en el parlamento gallego
  94. Federico Aguilera Klink, economista ecológico (ULL)
  95. Fefa Vila Núñez, socióloga (Fundación FOREM CCOO)
  96. Fernando A. Frechoso Escudero, profesor de ingeniería eléctrica (UVa)
  97. Fernando Cembranos, psicólogo, activista ecosocial (Ecologistas en Acción)
  98. Fernando Gómez Aguilera, director de la Fundación César Manrique
  99. Fernando Prats, arquitecto y urbanista
  100. Fernando Sabaté Bel, geógrafo, activista ecosocial (Sí Se Puede)
  101. Ferrán Puig Vilar, activista ecosocial (blog Usted no se lo cree)
  102. Florent Marcellesi, activista ecosocial, co-diputado europeo (Equo)
  103. Francisco Garrido Peña, profesor de filosofía del derecho (UCLM)
  104. Francisco Trillo Párraga, profesor de derecho del trabajo (UCLM)
  105. Francisco Sarda Amills, investigador del CSIC, Oil Crash Observatory
  106. Gemma Tarafa, investigadora en salud pública (UPF)
  107. Germán Cano Cuenca, profesor de filosofía (UAH)
  108. Gorka Bueno Mendieta, profesor de tecnología electrónica (UPV/EHU)
  109. Gustavo Duch, escritor
  110. Ignacio Funes, miembro de la ejecutiva del sindicato ESK
  111. Ignacio Mancebo Ciudad, activista por la soberanía alimentaria
  112. Inés González Calo, agroecóloga (ISEC-UCo)
  113. Isabel Balza, profesora de filosofía (UJaen)
  114. Isabel Bermejo, activista ecosocial (Ecologistas en Acción)
  115. Isabel Castro, miembro de la ejecutiva del sindicato ESK y responsable de género del mismo
  116. Isabel Vara Sánchez, agroecóloga (ISEC-UCo)
  117. Iñaki Bárcena, politólogo (EHU/ UPV)
  118. Iñaki Olano Goena, activista ecosocial (Ecologistas en Acción)
  119. Iñaki Uribarri, economista laboralista, militante del sindicato ESK
  120. Iolanda Fresnillo, activista contra la deuda y socióloga
  121. Iosu Balmaseda, activista sindical (ESK)
  122. Isaac Rosa, escritor
  123. Isabel Palomera, investigadora en biología marina (Oil Crash Observatory)
  124. Ismael González López, coordinadora Red de Solidaridad Popular
  125. Jaime Gayoso Rodríguez, economista
  126. Jaime Pastor, politólogo (UNED)
  127. Jaime Vila, activista por la soberanía alimentaria
  128. Javier Benayas, ecólogo (UAM)
  129. Javier de Lucas, profesor de filosofía del Derecho (UV)
  130. Javier García Fernández, historiador, activista del SAT (Sindicato Andaluz de Trabajadores y Trabajadoras)
  131. Javier Gutiérrez, economista (UVa)
  132. Joan Benach, investigador en salud pública (UPF)
  133. Joan Herrera, copresidente de ICV, diputado de ICV-EUiA en el parlament de Catalunya
  134. Joan Martínez Alier, economista ecológico (UAB)
  135. Joan Miralles de I. Llobet, profesor (UPF)
  136. Joan Subirats, profesor universitario y director del IGOP (UAB)
  137. Joan Tafalla, miembro de Espai Marx
  138. Joaquim Ballabrera, OCO (Oil Crash Observatory)
  139. Joaquim Muntané Puig, Universidades de la Tierra
  140. Joaquim Sempere, sociólogo ambiental (UB)
  141. Joaquín Aparicio Tovar, profesor de derecho del trabajo (UCLM)
  142. Joaquín Araujo, naturalista y escritor
  143. Joaquin Miras, miembro de Espai Marx
  144. Jordi Pigem, escritor
  145. Jordi Roca Jusmet, economista ecológico (UB)
  146. Jordi Salat, oceanógrafo (CSIC)
  147. Jorge Ozcáriz, consultor medioambiental
  148. Jorge Riechmann, escritor, profesor de la UAM
  149. José Albelda, pintor, profesor de la UPV
  150. José Antonio Valverde Morán, activista ecosocial (Asoc. Véspera de Nada por unha Galiza sen petróleo)
  151. José Bellver, economista ecológico
  152. Jose Errejón Villacieros, activista ecosocial
  153. José Luis Centella, secretario general del PCE, diputado (IU)
  154. José Manuel Naredo, economista ecológico y estadístico
  155. José Manuel Roca, escritor
  156. José María Carrascosa, profesor de bioquímica (UAM)
  157. José María Ripalda, profesor de filosofía (UNED)
  158. Josemi Lorenzo Arribas, historiador y activista de la Plataforma por la Desobediencia Civil
  159. Juan Antonio García Villalba, apicultor, secretario provincial de COAG-Málaga
  160. Juan Carlos Mestre, escritor
  161. Juan Carlos Monedero, politólogo, activista social (Podemos)
  162. Juan Clemente Abad, agroecólogo, granja ecológica La Peira
  163. Juan Diego Botto, actor
  164. Juan Escribano, profesor de derecho del trabajo (UAl)
  165. Juan Ramón Capella, profesor de filosofía del derecho (UB), revista mientras tanto
  166. Juan Sánchez García, profesor de universidad (ULL)
  167. Juantxo López de Uralde, activista ecosocial, coportavoz de Equo
  168. Justa Montero, activista feminista
  169. Ladislao Martínez López, activista ecosocial (Podemos)
  170. Laia Ortiz, diputada de IU/ la Izquierda Plural
  171. Laura Gómez Hernández, politóloga feminista, Directora General de Igualdad de la Diputación Foral de Gipuzkoa (EH-Bildu)
  172. Laura Bugalho Sánchez, sindicalista, activista y pedagoga social
  173. Laura Mora Cabello de Alba, profesora de derecho del trabajo (UCLM)
  174. Lidia Senra, eurodiputada por AGEe (Alternativa Galega de Esquerda en Europa)
  175. Lois Pérez Leira, portavoz de “La Izquierda”
  176. Lois Regueira Castro, presidente de Democracia Directa Digital (D3)
  177. Lola Santos Fernández, profesora de derecho del trabajo (Universidad de Siena)
  178. Lorena Tudela Marco, activista por la soberanía alimentaria
  179. Luciano Espinosa, profesor de filosofía (USal)
  180. Luis González Reyes, activista ecosocial (Ecologistas en Acción)
  181. Luis Javier Miguel González, profesor de ingeniería de sistemas y automática (UVa)
  182. Luis M. Jiménez Herrero, ex director del Observatorio de la Sostenibilidad en España, presidente de ASYPYS
  183. Luis Valcarce, ecosocialista y miembro de Alternativa Socialista
  184. Manoel Santos, director de la revista Altermundo
  185. Manolo Monereo, politólogo y activista ecosocial (IU)
  186. Manuel Antonio García-Muñoz Alhambra, profesor de derecho del trabajo (UCLM)
  187. Manuel Casal Lodeiro, activista divulgador del Peak Oil (Asoc. Véspera de Nada por unha Galiza sen petróleo)
  188. Manuel Garí, economista (Podemos)
  189. Marga Ferré, coordinadora general de áreas de IU
  190. Margarita Mediavilla, profesora de ingeniería de sistemas y automática (UVa)
  191. María Eugenia Rodríguez Palop, profesora de filosofía del derecho (UC3M)
  192. María González Reyes, activista ecosocial (Ecologistas en Acción)
  193. Maria José Castelo, militante del Partido da Terra y ativista da língua galega
  194. María José Guerra Palmero, profesora de filosofía (ULL)
  195. María Xesús Bóo, Espazo Ecosocialista Galego
  196. Marian Simon Rojo, profesora de urbanismo (UPM)
  197. Mariana Ruiz de Lobera, socióloga
  198. Marina Albiol, eurodiputada (IU)
  199. Marino Real Gallego, archivero e historiador
  200. Marta Pascual, activista ecosocial (Ecologistas en Acción)
  201. Marta Rivera Ferre, veterinaria y socióloga (UVic)
  202. Marta Soler, profesora de ciencias ambientales (US)
  203. Marta Tafalla, profesora de filosofía (UAB)
  204. Martiño Noriega, alcalde de Teo y Coordinador Nacional de Anova-IN
  205. Miguel Angel Esteve Selma, profesor de ecología (UMu)
  206. Miguel Riera Montesinos, director de El Viejo Topo
  207. Montse Cervera, activista feminista
  208. Nerea Ramírez, activista ecosocial (Ecologistas en Acción)
  209. Niall Binns, escritor
  210. Nunzia Castelli, profesora de derecho del trabajo (UCLM)
  211. Nuria del Viso, activista social
  212. Olga Abásolo, socióloga
  213. Olga Rodríguez, periodista y escritora
  214. Orencio Osuna, periodista
  215. Óscar Carpintero, economista ecológico (UVa)
  216. Pablo González Corrales, historiador (SAT)
  217. Pablo Iglesias Turrión, politólogo y eurodiputado (Podemos)
  218. Paco Segura Castro, activista ecosocial (Ecologistas en Acción)
  219. Patricia Dopazo Gallego, agroecóloga, Asociación Perifèries
  220. Pedro Arrojo, economista (UniZar)
  221. Pedro Fernández Riquelme, coordinador general de Ecosocialistas de la Región de Murcia/ IU
  222. Pedro Ibarra Güell, politólogo (EHU/ UPV)
  223. Pedro Pozas, director ejecutivo de Proyecto Gran Simio (PGS)
  224. Pedro Prieto, activista divulgador del Peak Oil miembro del Panel Internacional de ASPO (Association for the Study of Peak Oil and Gas)
  225. Pepa Alcrudo Subiron, Colectivo Infancia
  226. Piergiuseppe Carucci, Centro de Estudios Rurales y de Agricultura Internacional
  227. Pilar Vega, investigadora ambiental (UCM)
  228. Rafael Hernández del Águila, profesor de ciencias ambientales (UGr)
  229. Rafael Valentín Santo Tomás, Sindicato de Enseñanza de Madrid, CGT
  230. Ramon Akal González, presidente Ediciones Akal
  231. Raúl Camargo Fernández, activista social (Izquierda Anticapitalista)
  232. Raúl Lozano Otero, asociación Touda
  233. Roberto Bermejo, economista ecológico (EHU/ UPV)
  234. Roque Calero Pérez, autor de varios Planes Estratégicos para un Desarrollo Sostenible Integral
  235. Salvador López Arnal, activista ecosocial (Rebelión)
  236. Santiago Alba Rico, escritor
  237. Santiago Álvarez Cantalapiedra, economista
  238. Séchu Sende, escritor
  239. Silvia Fajarnés, abogada
  240. Sira Rego, secretaria de ecología del PCE, concejala de IU en Rivas
  241. Teresa Arenillas, arquitecta, presidenta del Club de Debates Urbanos
  242. Teresa Forcades, teóloga, médico y monja benedictina (Procés Constituent)
  243. Teresa Moure Pereiro, escritora
  244. Teresa Rodríguez, activista social y eurodiputada (Podemos)
  245. Tom Kucharz, activista ecosocial (Ecologistas en Acción)
  246. Tomás Pollán, profesor de filosofía (UAM)
  247. Tomás Rodríguez Villasante, investigador social
  248. Toni Lodeiro Zas, divulgador de alternativas en consumo consciente (RevistaOpciones/Opcions)
  249. Toño Hernández, miembro de la comisión gestora del Mercado Social de Madrid
  250. Txejo Ortega, miembro de la ejecutiva del sindicato ESK
  251. Vicente Manzano-Arrondo, profesor de psicología (US)
  252. Xabier Vázquez Pumariño, biólogo, ornitólogo y consultor ambiental
  253. Xan Duro, Espazo Ecosocialista Galego
  254. Xavier Simón Fernández, economista ecológico (UVigo)
  255. Xoán Ramón Doldán García, economista ecológico (USC)
  256. Xosé Manuel Beiras Torrado, portavoz nacional de Anova-IN y de AGE en el parlamento gallego
  257. Yayo Herrero López, activista ecosocial (Ecologistas en Acción)
  258. Yolanda Díaz, viceportavoz de AGE (Alternativa Galega de Esquerda), coordinadora de EU (Esquerda Unida)

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Comments (7)

  1. Cultura Ambiental, Arte, Educação, Ciências e Tecnologias Sociais
    Memória, Verdade, Justiça, Reparação de Danos Morais, Materiais, Financeiros, Ambientais desde 1946.
    Os que ficaram com os bônus arquem com os ônus.

  2. Cultura Ambiental, Arte, Educação, Ciências e Tecnologias Sociais
    Memória, Verdade, Justiça, Reparação de Danos Morais, Materiais, Financeiros, Ambientais desde 1946.
    Os que ficaram com os bônus arquem com os ônus.

  3. Estamos juntos na luta por uma mudança no nosso modelo de produção e consumo.

  4. Como ativista e pesquisador do Centro de Agricultura do Norte de Minas, CAA NM, na assessoria aos movimentos dos povos e comunidades tradicionais que emergem por aqui, vemos como urgente a construção de uma nova institucionalidade regional, nacional e internacional que tenha como pano de fundo a convivência com os ecossistemas, o respeito aos direitos humanos, à vida!!!

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