Cerca de 500 militantes marcham por direitos na capital Aracaju

8 de março_SE_IIDo Coletivo estadual de Comunicação MST-Sergipe, da Página do MST

Nesta terça-feira (11), cerca de 500 mulheres de movimentos sociais e sindicatos, marcharam pelas ruas da capital sergipana.

As militantes reivindicaram o fim das violências sofridas pelas mulheres, a implantação de creches e uma Reforma Política que permite maior participação às mulheres dentro do sistema político brasileiro.

A mobilização foi organizada por militantes do MST, Casa das domésticas, do Movimento organizado dos trabalhadores urbanos (MOTU), do Levante Popular da Juventude, sindicatos, da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) e Consulta Popular.

O ato começou às 8h com uma concentração na Praça General Valadão, no centro da cidade. Militantes da causa feminista lembraram a importância das mulheres se organizarem para acabarem com as injustiças que sofrem historicamente.

Segundo Ana Cristina, militante da MMM, em 2013 foram registradas 2988 denúncias de violência contra as mulheres no estado de Sergipe.

Logo após o ato inicial, as manifestantes seguiram numa grande marcha pelas ruas do centro da cidade, fazendo batucada, panfletando e carregando faixas.

As militantes fizeram uma parada em frente à Câmara dos Vereadores de Aracaju, onde uma integrante da Consulta Popular leu um Manifesto elaborado coletivamente pelas mulheres. No final da mobilização, as manifestantes entraram na Assembleia Legislativa do estado para entregar o Manifesto aos deputados.

De acordo com Gislene Reis, dirigente do MST, a mobilização “foi preparada de forma coletiva pelos movimentos sociais e sindicais, entorno de três reivindicações principais: creches para que as mulheres possam trabalhar; o fim às escandalosas violências sofridas por elas; e uma maior participação na política.”

Neste contexto, a dirigente ressaltou a importância do Plebiscito Popular por uma Reforma Política como ferramenta a serviço da participação das mulheres nas instâncias políticas.

Deixe um comentário

O comentário deve ter seu nome e sobrenome. O e-mail é necessário, mas não será publicado.