Assis do Couto, petista contra o aborto, será o presidente da Comissão de Direitos Humanos

Nome gerou rejeição entre ativistas LGBT e feministas
Nome gerou rejeição entre ativistas LGBT e feministas

Deputado é membro da conservadora Frente Em Defesa da Vida, contrária ao aborto; na rede, ativistas dos Direitos Humanos preferiam os nomes de Erika Kokay e de Nilmário Miranda

Por Redação Revista Fórum

A bancada do PT decidiu na noite de ontem (25) que a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) fica com o deputado Assis do Couto (PT-PR) em detrimento de Nilmário Miranda (MG) e Erika Kokay (DF), ambos com largo histórico na área dos Direitos Humanos.

Nem bem foi divulgado o nome de Assis de Couto e uma chuva de críticas de ativistas do movimento LGBT ocupou a rede. A maior parte deles preferia que o PT indicasse o nome de Erika Kokay para presidência da CDHM. A principal queixa é de que Couto nunca esteve próximo as questões de Direitos Humanos e que sua biografia política está ligada mais a questão da agricultura familiar.

Outro nome muito bem visto pelos ativistas de Direitos Humanos era o do deputado Nilmário Miranda (PT-MG). Ele, inclusive, foi ministro de Lula na área.

Outro motivo que tem gerado rejeição ao nome de Assis de Couto é que o parlamentar é integrante da Frente Mista Em Defesa da Vida – Contra o Aborto, que agrega católicos e evangélicos que são contrários ao aborto, tema caro aos coletivos feministas que dialogam com a Comissão de Direitos Humanos.

O Partido dos Trabalhadores também decidiu a presidência de outras Comissões a que tinha direito: Constituição e Justiça (CCJ) fica com o deputado Vicente Candido (SP) e para a Comissão de Seguridade Social e Família, Amaury Teixeira (BA). Já a Comissão Mista de Orçamento será presidida por Devanir Ribeiro (SP).

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