Nesta sexta-feira (20) o prefeito Beto Lunitti, juntamente com o assessor para Captação de Recursos, Luiz Carlos Balcewicz e o deputado estadual Elton Welter, receberam na sala de reuniões do gabinete a represente da sociedade civil na Comissão Nacional de Segurança Química, Zuleica Nycz, e o conselheiro do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e presidente da Federação Paranaense de Entidades Ambientalistas (FEPAN), Juliano Bueno de Araújo. O objetivo da visita foi esclarecer as informações da Audiência Pública realizada na Câmara de vereadores de Toledo na quinta-feira (19). Na ocasião foi debatido o projeto da exploração do Gás de Xisto (FRACKING), leiloado pela Agência Nacional do Petróleo. Segundo os ambientalistas a ação traz grandes prejuízos ambientais e econômicos, já o Biogás explorado pelo município compreende uma atividade sustentável e benéfica.
Segundo Araújo, há sérios riscos de contaminação de águas de superfície e subterrâneas, como o Aquífero Guarani e o solo. “Essa ação poderá trazer prejuízos ambientais e econômicos na agricultura, indústria e na saúde pública a região, principalmente ao Paraná”. No Paraná, caso ocorra, a ação atingirá grandes áreas agrícolas e dezenas de cidades do Estado.
O intuito dos ambientalistas é informar todos os segmentos da sociedade, quanto aos riscos da exploração. “Nosso trabalho enquanto ambientalista, em prol dos interesses coletivos é informar a população, para que ela tenha o direito de tomar a decisão que ela achar mais segura para seu futuro”.
O presidente da Federação Paranaense de Entidades Ambientalistas ressaltou que o trabalho desenvolvido em Toledo, por meio do Biogás dos dejetos de suíno e avicultura é uma alternativa sustentável, ao contrário do FRACKING que se configura em extrativismo. “O Biogás é correto e integrado em uma matriz sustentável, ou seja, é mais do que bem vista, necessária e deve ser apoiada, ao contrário do FRACKING.
Diante dos fatos, o prefeito Beto Lunitti manifestou a preocupação do município quanto à preservação ambiental e econômica da região. “Esse é um assunto novo para nós, mas vamos procurar debater essa questão, pois entendemos a necessidade, inclusive pretendemos incentivar o debate junto a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop)”. O presidente da Câmara, vereador Adriano Remonti, também se comprometeu em provocar a discussão na Associação de Câmaras de Vereadores do Oeste do Paraná (Acamop).
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