
As famílias remanescentes de quilombolas do Brejo dos Crioulos, localizado entre os municípios de São João da Ponte, Varzelândia e Verdelândia no norte de Minas, ganham apoio na luta pelo Território e na Libertação das Lideranças Encarceradas
Alexandre Gonçalves, pela Articulação Popular São Francisco Vivo
Nesta semana o advogado popular Roberto Rainha, da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, reuniu-se com representantes da Comissão Pastoral da Terra de Minas Gerais e com os Quilombolas de Brejo dos Crioulos – região Norte de Minas Gerais.
A Rede Social, que já participou de atividades ligadas à luta dos Quilombolas em Minas Gerais, irá contribuir com a luta da comunidade de Brejo dos Crioulos, que vive um difícil momento, com 4 lideranças presas há 10 meses.
Roberto Rainha e o advogado Élcio Pacheco, juntamente com representantes da CPT, visitaram os 4 quilombolas presos em São João da Ponte e, posteriormente, reuniram-se com a comunidade Quilombola.
Visitaram as áreas retomadas, onde os Quilombolas produzem feijão, hortaliças, rapadura, entre outros. Ainda, conheceram as iniciativas de organização da educação, saúde e alfabetização de adultos.
A manutenção da prisão dos 4 Quilombolas é um desrespeito aos direitos dessas pessoas e mostra que a justiça nesse país sempre posiciona-se ao lado dos opressores. A comunidade continua na luta pela liberdade dos Quilombolas, e denunciam as injustiças e perseguições aos negros que lutam pelos seus direitos.
O decreto de desapropriação do território Brejo dos Crioulos vai completar 2 anos em setembro e o INCRA até hoje ajuizou apenas 4 fazendas. Morosidade. As promessas ainda não saíram do papel.
Brejo dos Crioulos está localizado nas margens do rio Arapuim, afluente da margem esquerda do rio Verde Grande, que banha os estados da Bahia e Minas Gerais. A região integra a bacia do rio São Francisco, pela margem direita, sendo o Verde Grande o principal curso de água.
Estou iniciando o acompanhamento a esta causa de extrema importância para esta gente negra deste quilombo que como de todos os outros, vivem esta busca por uma aquisição definitiva da área em que ocupam. Na cidade em que moro, próximo de Belo Horizonte, vejo áreas cercadas a perderem-se de vista conquistada não sei como, mas está “ali” obsoleta, improdutiva. seus “donos” de vez em quando contrata alguém para renovar a cerca e nada mais. São terras bem próximas das cidades de menores portes que em minha opinião deveriam ser averiguadas pela justiça, e assim, serem repassadas para os negros que além de ficarem mais próximos das cidades, teriam uma MAIOR facilidade de conseguirem infraestrutura, como saneamentos básicos para eliminarmos de vez esta condição quilombola que para os brancos, é mantidas exatamente para sustentar esta desconfortável situação de todos nós negros de coadjuvantes nesta história que em quanto for contada por pessoas brancas, o negro nunca entrará ascensão de verdade neste país onde a DEMOCRACIA só favorece a quem tem a pele branca..
O Brasil, para sair da guerra civil em que se encontra, terá de fazer a reaglutinação de toda a terra agricultável e fazer uma nova distribuição onde esteja incluido o negro, para receber a parcela que lhe cabe. Sem a posse da terra pelo negro nunca haverá integração social.
O termo posse da terra deverá ser um pleito contínuo, constante, na boca do negro do Brasil, em todos os seus movimentos e ou manifestações.
olá eu tenho o prazer de saber sobre a luta devc eu tb sou de quilombo de capivari onde tenho feito muitos enfrentamentos para conseguir oque de nesesarío e na minha capa do fac tem atividade de capoeira sera um praser ter vcs bjs