Acusados da morte de cacique Nísio estão foragidos

Foto: Divulgação/MPFAcampamento Guaiviry. Presença indígena na região gerou o conlito com fazendeiros
Foto: Divulgação/MPF
Acampamento Guaiviry. Presença indígena na região gerou o conlito com fazendeiros

Michelle Rossi – Correio do Estado

Os proprietários rurais Claudio Adelino Gali e Idelfino Maganha, o advogado Levi Palma e o capataz Aparecido Sanches, acusados de envolvimento no assassinato do líder indígena Nísio Gomes, tiveram a liminar de habeas corpus cassada pela Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e novo pedido de mandado de prisão expedido pelo próprio tribunal. O cacique desapareceu em 18 de novembro de 2011, no acampamento Guaiviry, município de Aral Moreira.

Com a nova ordem de prisão, os quatro réus fugiram. A decisão do TRF3 foi publicada e a Polícia Federal tentou cumprir os mandados de captura em Ponta Porã, cidade dos réus, mas nenhum deles foi localizado – situação mantida até ontem no fechamento desta edição. A PF confirmou que há mandado a ser cumprido contra os acusados, mas eles ainda não foram encontrados nos endereços indicados pela Justiça.

Compartilhada por Deborah Guarani Kaiowá Munduruku.

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