Da Agência Brasil
Brasília – Mais de 44 mil crianças em situação de risco estão acolhidas temporariamente no Brasil, disse o juiz auxiliar da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Gabriel Matos ontem (16), no Encontro Nacional de Coordenadores da Infância do Ministério Público e do Poder Judiciário, que ocorre no plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em Brasília. O evento se destina a debater metas que atendam aos princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Matos disse que as crianças acolhidas só irão para adoção se não houver mais possibilidades de elas voltarem para suas casas. “É apenas uma situação temporária até que se perceba se há tranquilidade e segurança para que as crianças voltem para suas famílias”.
O juiz Gabriel Matos apresentou um estudo do CNJ, elaborado em âmbito nacional e regional, em que quase 5300 mil crianças e adolescentes estão registradas no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Ele lamentou que grande parte delas não consegue ser adotada por estarem com mais de 3 anos de idade. “As pessoas querem crianças novas e o sistema não tem tantas criancinhas”, disse.
Edição: José Romildo
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Enviada por José Carlos para Combate Racismo Ambiental.