Com suas identidades protegidas, trabalhadores denunciam irregularidades da CCBM, antes de deixarem o canteiro de obras rumo ao MPF em Belém

Compartilhado por Sabrina, com o seguinte comentário: “Senhores, bem-vindos ao Desenvolvimento. Este vídeo mostra relatos sobre a série de violências praticadas pelo Consórcio Construtor de Belo Monte e pelas polícias contra os trabalhadores nos canteiros de obra. Os operários denunciam os baixos salários, os desvios de função, a repressão sofrida por parte da empresa, da ROTAM e da Força Nacional, e a falta de apoio do seu sindicato. Além da coerção sofrida diariamente, os trabalhadores apontam as condições sub-humanas a que estão submetidos e a negação de assistência por parte da empresa em casos de doença. A empresa busca garantir a todo custo dar continuidade às obras e para isso utiliza todo o aparelho de repressão do Estado, deflagrando uma situação de completa ditadura que impede as pessoas de exercerem seus direitos trabalhistas e penaliza com demissão e violência qualquer iniciativa de mobilização. E esta é apenas mais uma das inúmeras violências praticadas diariamente na maior obra de infraestrutura em andamento no Brasil”.

E nós ecoamos aqui a pergunta emocionada de um dos operários, quase no final: “onde está Antônio Lisboa Filho, vulgo Belém, pai de família, desaparecido às 5 horas da manhã do dia 10 de março”?

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