Enquanto alimentos como o tomate viram artigo luxo, monocultura internacional de soja vai tomando conta do Nordeste

Notícia do Globo Rural, que me parece prescindir de comentários além do texto reformulado por nós e dos tags que falam por si e complementam o nosso discurso:

Sociedade de brasileiros com estrangeiros está dentro do previsto em lei. Maranhão tem se tornado um dos estados preferidos para os negócios

Agricultores do Maranhão estão se unindo a investidores e empresas de agronegócio estrangeiras para alavancar os lucros.

Moacyr Pezini arrendou a fazenda com seis mil hectares para uma empresa brasileira que tem como acionistas investidores argentinos e japoneses. “A vantagem na parceria é a segurança de uma empresa sólida investindo em minha propriedade”, diz.

A entrada de capital estrangeiro trouxe mais investimentos, tecnologia e fez crescer a produção nas lavouras de soja. A maioria das fazendas do cerrado maranhense vem conseguindo, ano após ano, rendimento médio acima de 55 sacas por hectare. O equilíbrio na produção tem atraído novos investidores.

A legislação brasileira limita a compra de terras por estrangeiros no país. A soma das áreas não pode ultrapassar 25% do município, mesmo assim, 65 mil hectares já estão em poder de estrangeiros no Maranhão.

Uma fazenda com 14 mil hectares acaba de ser vendida por R$ 75 milhões para investidores canadenses, três anos após ter sido adquirida pela metade do preço. “A alta demanda por alimentos, a procura, está incentivando empresas do ramo do agronegócio a investirem na região”, explica Roberto Breunig, gerente da fazenda.

Pelo último levantamento da Conab, o Maranhão deve colher 1,7 milhão de toneladas de soja, 3% a mais do que na última safra.

Enviada por José Carlos para Combate Racismo Ambiental.

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