Protestos marcam visita de presidente paraguaio à Espanha

Em visita à Espanha, Franco criticou o eixo-bolivariano na América Latina

Membros do Congresso espanhol emitiram nota de repúdio à presença do presidente paraguaio

A visita oficial do presidente do Paraguai, Federico Franco, à Espanha gerou polêmica no Congresso espanhol na manhã desta terça-feira (02/04). O Bloco Nacionalista Galego divulgou uma nota de repúdio à presença de Franco no país, afirmando que o presidente “trata-se de uma pessoa que assumiu o poder de uma forma mais que questionável, que vulnerou a legislação do Paraguai”.

O Bloco Nacionalista acredita que o convite feito pelo governo para Franco visitar o país é uma contradição visto que “o mesmo Executivo excluiu o tal mandatário da XXII Cúpula Ibero-americana de Cádiz”, realizada em novembro de 2012.

O presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, convidou Franco para um almoço no Palácio de La Moncloa, no qual lhe agradeceu por não ter participado da cúpula de Cádiz, devido às ameaças dos países integrantes do Mercosul e Unasul de não comparecerem ao evento caso o paraguaio estivesse presente.

Em pronunciamento em rede espanhola, Franco afirmou que o Paraguai será reconhecido no futuro como “o país que freou o avanço do eixo bolivariano na América Latina, liderado pela Venezuela”.

Essa é a primeira visita do presidente paraguaio à Espanha desde que assumiu o poder após um golpe de estado contra o então presidente Fernando Lugo, em junho de 2012. Federico Franco aproveitou a visita para se defender das acusações de que é um golpista e do isolamento político que enfrenta na América Latina.

“O isolamento no qual o nosso país foi submetido é absolutamente injusto . O Paraguai é um país livre, soberano e independente, para sempre, como reza a Carta de Emancipação da Espanha”, afirmou o presidente.

Franco reiterou sua versão segundo a qual o procedimento parlamentar pelo qual Lugo foi deposto estava completamente correto segundo à Constituição, e que a suspensão do Paraguai os blocos regionais do Mercosul e da Unasul, sete dias depois, foi “totalmente injusto e prejudicial aos interesses” de país.

“Nós não aceitamos interferência,  ideologias ou decisões de países estrangeiros. Não será o bolivarianismo que irá  impor o que temos que fazer em nosso país “, afirmou o presidente do Paraguai.

(*)Com agências internacionais

Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.

Comments (1)

  1. por supuesto que federico es legitimo siendo vice presidente legitimo, paraguay es otro despues del ruicio politico, hay um antes y um despues, antes era guerra total de campesinos contra el gobierno invadiendo tierras privadas y enfrentandose con policias durante meses hasta que llegaron las muertes sabidas.era um clima raro para con el presidente lugo de parte de la gente por sus escandalos con modelos y mujeres embarazadas y hijos no reconocidos por doquier, recuerdense que este Pais es 85% católicos y estas cosas hacen pasar verguenza a la gente teniendo um presidente con estos actuar….todas estas cosas llevaron a lugo a tener 0% apoyo popular para entonces….

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