País afora (e até no exterior), protestos contra Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos e Minorias

Tania Pacheco – Combate ao Racismo Ambiental

Embora jornais como O Globo sequer tenham feito menção ao fato, pelo menos na primeira página, os protestos  de ontem aconteceram Brasil afora. Reuniram grupos maiores ou menos de pessoas, mas estiveram presentes em praticamente todas as capitais e também em outras cidades de alguns estados. O repúdio a Marco Feliciano chegou ainda a Londres e a Buenos Aires. O material abaixo tem por base diferentes notícias e fotos publicadas na internet. Os números de participantes, como sempre, diferem de acordo com os interesses que “olham” a manifestação. Ao final da ‘reportagem fotográfica’, pequeno trecho da matéria do G1 Brasília, dedicada a quem ainda tem dúvidas a respeito do assunto.

Rio de Janeiro - Protesto reuniu mais de 500 pessoas na Cinelândia e seguiu em passeata pela Av. Rio Branco. Foto: Erbs Jr./Estadão Conteúdo - reproduzida em R7-RJ

 

Manifestantes de São Paulo se encontraram na Avenida Paulista e fizeram passeata pela Rua da Consolação. Foto: Cris Faga/Estadão Conteúdo
Espírito Santo - Mais de 200 pessoas se reuniram na Praça do Papa, preparam cartazes e depois caminharam até a Assembléia Legislativa, em protesto. Foto: Aubrey Effgen/VC no ESTV
Curitiba - Reunião em frente à UFPR percorreu a Rua XV de Novembro e se concentrou na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba. Outro protesto menor, contra Renan Calheiros na Presidência do Senado, era realizado na Praça Tiradentes. Foto: Gazeta do Povo.
Brasília – Manifestação (também contra Renan) começou na Rodoviária do Plano Piloto, organizada em redes sociais por membros do movimento LGBT e da Federação Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno, e chegou a interditar quatro faixas do Eixo Monumental. Foto: Raquel Morais/ G1

 

Porto Alegre
Manaus

 

Fortaleza - Protesto inclui passeata na Beira Mar
Salvador - Frase do faixa: "Que branco, que preto, que índio o quê... Aqui somos mulatos, mamelucos, cafuzos... Somos o que somos. Inclassificáveis!" (Trecho da música 'Inclassificáveis', de Arnaldo Antunes)

 

Londres

Trecho da matéria publicada pelo G1/Brasília:

Eleição criticada – A escolha de Feliciano para presidir a comissão gerou protestos de entidades de direitos humanos e de parlamentares. O deputado é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal: um inquérito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é denunciado por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações.

Pastor da igreja Assembleia de Deus, Feliciano causou polêmica em 2011 por causa de mensagens publicadas no Twitter. “Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome… Etc.”, escreveu na época. Ele também publicou que “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejeição”.

 

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