Mãe de Maria Bethânia e Caetano Veloso, baiana foi registrada no documentário “Pedrinha de Aruanda”, de Andrucha Waddington
Claudionor Viana Teles Velloso, a Dona Canô, morreu na manhã desta terça (25) aos 105 anos. A mãe de Maria Bethânia e Caetano Veloso estava em sua casa, localizada na cidade de Santo Amaro da Purificação, no Recôncavo Baiano.
Dona Canô recebeu alta de sua última internação na sexta-feira (21). Ela deu entrada no hospital São Rafael, em Salvador, após sofrer uma isquemia cerebral transitória em 15 de dezembro.
A matriarca nasceu no dia 16 de setembro de 1907 em Santo Amaro da Purificação, na Bahia. Foi casada durante 53 anos com José Telles Veloso, o Zezinho, morto em 1983. Tornou-se conhecida em todo o Brasil principalmente graças a dois de seus oito filhos, dois dos nomes mais importantes da música brasileira.
Ambos prestaram homenagem à mãe em vários momentos de sua carreira. O espetáculo “Amor Festa Devoção”, que Bethânia apresentou em 2010, por exemplo, foi inteiramente dedicado a Dona Canô.
Sua relação com os dois filhos famosos é retratada em “Pedrinha de Aruanda”, documentário sobre Maria Bethânia dirigido por Andrucha Waddington.
O filme retrata alguns momentos de intimidade de Dona Canô com seus dois filhos, inclusive com imagens dos três cantando despreocupadamente na varanda de casa.
É que, apesar de ter nascido numa família pobre, ela estudou no Colégio das Sacramentinas, o melhor de Santo Amaro. Lá, aprendeu a falar francês e a tocar piano. Foi a grande responsável por incentivar o gosto pela arte nos filhos.
Viveu toda a vida em Santo Amaro da Purificação e, mesmo depois da fama dos filhos, continuou morando na mesma casa, no número 179 da Avenida Ferreira Bandeira.
Mas, atrás da figura simples que dizia não entender porque era conhecida em todo o país, estava uma mulher que conheceu algumas das figuras mais poderosas do Brasil.
Em julho de 2011, por exemplo, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva fez questão de ir até a sua casa para cumprimentá-la. Na ocasião, ela entregou a ele um projeto de despoluição do rio Subaé, que corta Santo Amaro da Purificação.
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http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/2012-12-25/dona-cano-morre-aos-105-anos.html
Tenho que registrar aqui sim, todo o respeito a senhora de Santo Amaro, dona Cano, que em vida sempre de forma simples,mas atuante como cidadã,no que pode fazer para garantir efetivos direitos fez, de forma independente e marcante,a sua marca principal pra mim, sempre foi a junção e confraternização que promovia entre os povos,proporcionava na base do respeito,D. Cano sempre abriu as portas de sua casa,para todos sem distinção,em especial para comemorar a vida,nos seus aniversários, algo tão intimo mas que compartilhava junto com o povo simples,Dona Cano ensinou a todos a simplicidade de viver e assim mostrou á forma mais leal, de se fazer e viver á democracia.
Olorum te guie na eternidade