Judiciário deverá fixar meta de combate à corrupção

Mariana Braga, Agência CNJ de Notícias

O presidente da Comissão de Gestão Estratégica, Estatística e Orçamento do CNJ, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, afirmou, nesta quarta-feira (17/10), que o Poder Judiciário deve estabelecer metas específicas de combate à corrupção e à improbidade administrativa durante o VI Encontro Nacional. “Nosso encontro tem olhos para o futuro, com o objetivo de traçar o novo perfil de Justiça. Para avançar é preciso fixar prioridades, traçar metas específicas, para que possamos mergulhar com dedicação mais aprofundada”, destacou o ministro, durante a abertura da reunião preparatória para o evento nacional, que reúne em Brasília gestores de todas as Cortes brasileiras.

Segundo ele, na sexta edição do Encontro Nacional do Judiciário, que será realizada de 5 a 6 de novembro em Aracaju/SE, os presidentes dos 90 tribunais brasileiros definirão em conjunto as metas a serem alcançadas por toda a Justiça em 2014. “Queremos que a Justiça brasileira, em todos os seus ramos, se aproxime dos cidadãos e fixe seus objetivos com base no serviço à cidadania”, afirmou Carlos Alberto. Nesse sentido, a definição de um planejamento estratégico integrado e capaz de absorver novas demandas do Judiciário é fundamental para o aprimoramento da prestação jurisdicional ao cidadão.

Para a definição de objetivos a serem perseguidos pelos órgãos judiciais, o ministro destacou a importância do abastecimento de bancos de dados, coordenados pelo CNJ, que tratam da atividade do Judiciário. “Queremos buscar a unificação dessa base de informações, para ter uma interlocução mais fácil e objetiva com os tribunais”, declarou. Segundo ele, a partir dos diagnósticos obtidos por meio desses bancos, é possível fazer uma reflexão e traçar as metas a serem perseguidas pela Justiça brasileira, garantindo-se o alcance de resultados positivos.

Comunicação – Outra meta que deverá ser discutida pelos presidentes dos tribunais no VI Encontro Nacional diz respeito à comunicação nas Cortes. “É preciso que haja confiança na instituição e isso só é possível a partir de um bom planejamento de comunicação”, ressaltou o secretário-geral do CNJ, Francisco Alves Júnior.

Segundo ele, a comunicação não pode ser encarada como uma área responsável apenas por gerir as informações em momentos de crise: deve ter uma postura ativa para comunicar à sociedade as atividades desenvolvidas pelos órgãos da Justiça. “Com um planejamento eficiente de comunicação é possível informar a população sobre tantas coisas boas que o Judiciário faz em todos os cantos do País”, reforçou.

Além do contato com o público externo, o secretário-geral do CNJ destacou a importância da comunicação interna do Judiciário, voltada a servidores e magistrados, para a efetividade do planejamento estratégico. Segundo ele, para que as metas traçadas pelos tribunais sejam alcançadas e o serviço aprimorado, é necessário um engajamento de todos, desde os servidores até o presidente da Corte.

Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.

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