Ato Público em Defesa da Água e da Vida: para Petrobras o mar não está para peixe…

Ambientalista fazem protesto contra a Petrobras, no Rio

 Jornal do Brasil

Integrantes do movimentos ambientalistas fizeram, na última terça-feira (02), um protesto em frente à sede da Petrobras, no Centro do Rio, contra a poluição provocada no mar proveniente da exploração de petróleo.

Dezenas de manifestantes gritavam palavras de ordem e estendiam faixas destacando acidentes ecológicos que aconteceram no litoral brasileiro. Um dos focos do ato era o descarte de água resultante do processo de extração. Esta água, segundo os ambientalistas, estaria sendo lançada nos oceanos, afetando a vida marinha e colocando em risco as pessoas e os animais (durante o processo, são adicionados à água de produção diversos produtos químicos, como biocidas, anti-corrosivos, inibidores de parafina, etanol, metais pesados, entre outros).

De acordo com os integrantes do movimento, a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) é a maior poluidora individual da Baía de Guanabara e possui equipamentos obsoletos que representariam risco ambiental.

O manifesto divulgado durante o protesto é assinado pelas seguintes ONGs: Sociedade  Vegetariana Brasileira – Grupo Rio / Grupo Katumbaia / Harmonização dos Animais na Terra – HAT / Divers For Sharks / Centro de Estudos do Mar Onda Azul / Organização 350 / Aliambra / Fórum dos Afetados pela Indústria do Petróleo e Petroquímica/ Rede Ambiente TV/ Associação Rio Antigo de Ecologia e Cultura / Rede Alerta contra o Deserto Verde Fluminense / Rede Costeiro-Marinha e Hídrica do Brasil – REMA / Grupo Pontes.

A Petrobras divulgou nota na qual destaca que respeita os requisitos da legislação ambiental e que água produzida junto com o petróleo nas plataformas passa por tratamento antes de ser descartada.

Veja a nota divulgada pela Petrobras:

A Petrobras reafirma que respeita e atende os requisitos da legislação ambiental brasileira e internacional.

A água produzida junto com o petróleo nas plataformas é tratada e descartada de acordo com a legislação brasileira, que é tão rigorosa quanto nos EUA e na Europa.

Nas plataformas onde não há sistema de tratamento, a água é enviada para outras plataformas ou outras instalações para destinação adequada.

O descarte da água atende as resoluções Conama 393 e 357 e a convenção da IMO – Organização Marítima Internacional, pertencente à ONU (MARPOL 73/78 – Convenção Internacional para evitar a poluição do mar por óleo).

Também na Refinaria Duque de Caxias, todos os efluentes são tratados. O descarte respeita a legislação brasileira.

Enviada por Sergio Ricardo.

http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2012/10/02/ambientalista-fazem-protesto-contra-a-petrobras-no-rio/

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