Internautas podem ajudar mulher que teve parto forçado em Manaus

As pessoas que também querem realizar doações diversas podem procurar o Serviço Social do PS João Lúcio em horário comercial e informar que querem fazer doações para a paciente Odete Pego Ferreira

Dayana Pires cortou a barriga de uma grávida de 9 meses para roubar seu bebê
Dayana Pires cortou a barriga de uma grávida de 9 meses para roubar seu bebê

Joelma Muniz / Bruno Strahm, A Crítica

Sensibilizados com a história de Odete Pego Ferreira, que teve a filha arrancada de seu ventre após ser atraída em emboscada por Dayana Pires dos Santos na última terça-feira (25), internautas do acritica.com estão se mobilizando para ajudar mãe e filha. Elas  continuam internadas em Unidades Intensivas de Tratamento (UTI) do Hospital-Pronto Socorro João Lúcio e maternidade Ana Braga, ambos na zona Leste de Manaus.

As pessoas que também querem realizar doações diversas podem procurar o Serviço Social do PS João Lúcio em horário comercial.

As entregas foram autorizadas pela direção do Hospital e não têm data limite, já que Odete e a recém-nascida não tem previsão de alta médica.

Entenda o caso

Odete Pego Ferreira, de 22 anos, que foi vítima de um parto forçado na manhã desta terça-feira (25) está no Hospital João Lúcio, da Zona Leste de Manaus.

A vítima, que estava grávida de nove meses, perdeu muito sangue após ter a barriga cortada por Dayana Pires, de 21 anos, que tentou roubar o bebê.

O crime aconteceu na manhã desta terça-feira (25), em uma casa alugada na Avenida Solimões, bairro Parque Mauá, Zona Leste de Manaus.

Em depoimento no 25º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Dayana contou que usou um ardil para ludibriar a Odete. Ela disse que encontrou a vítima na Casinha de Saúde, do mesmo bairro, e prometeu doar o enxoval do bebê que havia perdido durante uma gestação.

Ataque covarde

Quando chegaram ao local, Dayana atacou Odete com uma paulada na cabeça e usou uma corda para tentar sufocá-la. Logo depois, a criminosa cortou – com uma lâmina de barbear – a barriga da grávida para retirar o bebê, segundo informações do Tenente Victor Melo, policial militar que efetuou a prisão de Dayana.

A vítima conseguiu sobreviver graças a uma vizinha, que ouviu o choro de seu filho, uma criança de um ano e meio, única testemunha do crime. Ela foi encaminhada ao Hospital-Pronto Socorro João Lúcio, na Zona Leste. No fim da tarde ela entrou na sala de cirurgia para cuidar dos ferimentos internos que teve.

O recém nascido teve a costa perfurada e está internado em estado estável na maternidade Ana Braga.

Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.

http://www.ejornais.com.br/jornal_a_critica.html

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