Grevistas da Uerj fecham ruas do Centro do Rio em passeata

Em ato, grevistas da Uerj fecharam três faixas da Avenida Rio Branco na tarde desta quarta-feira (29) (Foto: Cristiane Cardoso/G1)

Manifestantes ocuparam escadarias da Alerj e fecharam duas vias. Rua da Assembleia foi tomada da Primeiro de Março até Rio Branco

Cristiane Cardoso – Do G1 RJ

Estudantes, professores e técnicos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) ocuparam três faixas da Avenida Rio Branco, no fim da tarde desta quarta-feira (29), durante o protesto de servidores em greve. De acordo com a Polícia Militar, por volta das 17h30, cerca de 150 manifestantes ocuparam a via. Durante o ato, apenas a faixa do BRS ficou liberada ao trânsito. O grupo protesta contra a ausência de propostas do governo do estado para terminar o impasse. Além da Uerj, quatro universidades federais do Rio de Janeiro estão paralisadas.

Por causa do protesto, o trânsito ficou lento na região. Às 17h40, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio informou que os motoristas enfrentavam retenções na Avenida Rio Branco até a Rua Buenos Aires.

Durante a tarde desta quarta, os manifestantes fecharam por cerca de dez minutos o trecho da Avenida Primeiro de Março, próximo à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e a Rua da Assembleia.

Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, por volta das 17h, havia retenções na Avenida Presidente Antônio Carlos, no sentido Candelária. Agentes da Guarda Municipal e da Polícia Militar acompanham a manifestação.

Grevistas ocuparam escadarias da Alerj
Inicialmente, por volta das 15h30, os grevistas ocuparam as escadarias da Alerj. O grupo protesta contra a ausência de propostas do governo do estado. Representantes do movimento tentaram contato com os parlamentares.

“Queremos levar as demandas da Uerj e acentuar a necessidade de reajuste salarial e reajuste de bolsa dos estudantes. A Uerj não é atrativa para o professor e a bolsa não é atrativa para os alunos”, afirmou Bruno Deusdará, representante dos professores junto aos parlamentares.

Engrossando o coro de protestos na tarde desta quarta-feira na Alerj, os agentes da Defesa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro, se reúnem para contestar a ausência de plano de carreira e aumento salarial e ameaçam dar início a uma greve a partir do dia 10.

Na terça-feira (28), os professores e técnicos-administrativos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) não aceitaram a proposta de reajuste oferecida pelo governo aos servidores federais  – 15,8% “fatiado” em três vezes até 2015. A Associação de Docentes da UFRJ informou que na sexta-feira (31) haverá uma nova assembleia, para decidir o rumo da greve. A reunião será às 13h, no auditório do Quinhentão, no campus da Ilha do Fundão.

Servidores da cultura protestam no Centro

Também nesta tarde, um protesto intitulado “SOS Cultura” movimenta a Avenida Rio Branco. Servidores da Cultura fazem alerta sobre a desvalorização do Sistema Minc, com a diminuição contínua do número dos seus funcionários e desvalorização proporcional dos salários da categoria.

O ato chama atenção para mais uma tentativa de negociação com o governo federal, segundo manifestantes. A principal reivindicação é o cumprimento dos acordos de 2007 e 2011, ainda não honrados, segundo eles.

Entre as reivindicações dos servidores da Cultura estão o aumento da verba da União para a Cultura, aumento salarial e equiparação, gratificação e retribuições de titulação (adicionais para profissionais de nível médio que possuem cursos de graduação e profissionais de nível superior que possuem especialização, mestrado e doutorado) e realização de concursos públicos.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/08/grevistas-da-uerj-fecham-ruas-do-centro-do-rio-em-passeata.html

Enviada por Mônica Lima.

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