As famílias do Acampamento Terra Nossa que foram despejadas no dia 22 de Fevereiro do mês em curso, continuam resistindo na luta pela terra, em uma acampamento improvisado que fica a margem da B 407 no espaço de uma casa que fica uns 500 m de distancia do Acampamento Terra Nossa, que destruído no dia 22 de Fevereiro do decorrente mês por volta de 10h30min, onde foram destruído todos os imóveis das famílias acampadas construídos durante esses dois anos e seis meses de luta e resistência, onde tinha uma ordem judicial da Reintegração de Posse do Processo 306/2008 que afirmava tinha que ser cumprido a reintegração de posse mas era para garantir intacta as casas e os roças, porém esta ordem judicial não foi cumprida por parte das empresas, onde acima cita que o acampamento foi destruído, esta destruição teve o apoio de duas viaturas da policia militar de Ponto Novo durante todo o processo de destruição e á noite toda fazendo ronda.
Aos dias 24 as famílias foram fazer o Boletim de Ocorrência do atentado que houve no acampamento, porém, dia 23 as mesmas tinham ido, mas não conseguiram registrar. E hoje, no decorrer do (BO), reivindicam que a policia técnica viesse realizar a perícia, a mesma veio às 16h30min realizar, porém não conseguiu entrar no lote 54 e 65 do Projeto de Irrigação de Ponto Novo, para realizar a ação da perícia, porque as empresas não autorizaram suas entradas junto com uns (as) militantes do MPA que iam acompanhar. A policia técnica comunica que tendo uma ordem judicial ela vem, mas sem não tem condições de entrar nas áreas porque as mesmas encontram cercadas com supostos donos, mostrando que é área “privada”.
Nós, enquanto movimento, continuamos na luta para o avanço das questões políticas e jurídicas em todas as instâncias.para a conquista da terra com apoio das organizações afins.
Fonte: Movimento dos Pequenos Agricultores-MPA
Ponto Novo-BA, 24 de Fevereiro de 2011.
Enviada por Leila Santana.