MDS fará pesquisa sobre a situação nutricional de quilombolas

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai realizar, este ano, pesquisa sobre a situação de segurança alimentar e nutricional de 173 comunidades quilombolas. O objetivo do estudo é avaliar o perfil nutricional de crianças menores de cinco anos de idade, bem como a situação de segurança alimentar, e descobrir como é o acesso das famílias aos serviços, benefícios e programas governamentais. Também será descrito o perfil socioeconômico das comunidades remanescentes de quilombos tituladas. O trabalho tem a parceria da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir).

O levantamento será realizado nas comunidades quilombolas que obtiveram título de posse coletiva. Mais de 170 comunidades serão pesquisadas. No total, 55 municípios serão pesquisados. Durante as visitas, as crianças menores de cinco anos de idade serão pesadas e medidas.

Para realizar o trabalho de campo, o MDS contratou, por meio de licitação, o Núcleo de Pesquisa, Informação e Políticas Públicas da Universidade Federal Fluminense (DataUFF). A empresa foi selecionada a partir do edital publico 10.333/2010, no âmbito do Projeto de cooperação técnica BRA 04/046 – firmado entre o MDS e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Oficinas – Responsável pela coordenação do estudo, a Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi) do MDS, em parceria com Seppir, realizará oficinas técnicas regionais. Nesses encontros, os objetivos e metodologia da pesquisa serão apresentados aos membros das comunidades. As duas primeiras oficinas deste ano ocorrerão no Pará, no dia 23 de fevereiro, em Belém, e no dia 25, em Santarém. Já a última reunião contará com as presenças de comunidades de todo o Nordeste e está marcada para o dia 16 de março, em São Luís, no Maranhão.

Segundo o coordenador de avaliação da Sagi, Alexandro Pinto, a primeira oficina, em Brasília, em outubro de 2010, reuniu pessoas do Sudeste, Centro Oeste e Sul. Durante a reunião, tanto os pesquisadores quanto os líderes comunitários foram orientados sobre como proceder durante as visitas. O levantamento será bem exaustivo, vamos perguntar quanto gastam, o que comem, pegar as crinaças p ara pesar e medir. Então, isso pode causar um certo constragimento. Por isso, vamos explicar nas oficinas sobre o que vamos fazer com esses dados, qual a utilidade deles para as politicas públicas, explicar tudo para a comunidade para podermos atuar sem problemas.

Crachá

Ainda de acordo com Alexandro, cerca de 11.070 famílias serão avaliadas em 14 unidades federativas. Os resultados do estudo serão divulgados em novembro.

Mais informações podem ser obtidas pelo seguinte endereço eletrônico: [email protected]

http://www.koinonia.org.br/oq/noticias_detalhes.asp?cod_noticia=6783&tit=Not%C3%ADcias

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