Depois de 89 dias termina greve de fome dos Mapuche

Os dez indígenas mapuches que ainda estavam em greve de fome nas prisões de Angol, Chol-Chol e Temuco, decidiram terminar a greve de fome, iniciada há 89 dias, em protesto contra o seu enquadramento na lei antiterrorismo por defenderem e lutarem por suas terras ancestrais. A reportagem é de Héctor Carrillo e publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 12-10-2010.

Foi uma longa jornada realizada na sexta-feira 8, que incluiu a visita do presidente da República, Sebastián Piñera, à localidade mapuche de Purén, quando assumiu o compromisso de levar à tramitação no Congresso do projeto de lei que reconhece constitucionalmente os povos originários.

Os primeiros sinais de acerto chegaram depois do encontro dos secretários de Estado com os seis mapuches em greve no Hospital de Victoria, onde teriam redigido rascunho de acordo que, depois, foi levado para aprovação aos quatro grevistas na prisão de Angol. Com este documento, os mapuches em greve de fome encerraram o movimento.

O trabalho das igrejas foi fundamental para chegar ao fim do conflito, principalmente a participação do arcebispo de Concepción, Ricardo Ezatti, que viajou de uma prisão a outra para conversar com os grevistas.

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