Cimi e Justiça Global querem garantia de vida e de terra para etnia Tupinambá

Luciana Lima – Repórter da Agência Brasil

Brasília – Além de denunciarem a ação de agentes da Polícia Federal contra índios da etnia Tupinambá, no sul da Bahia, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e a ONG Justiça Global pediram a intervenção da Organização da Nações Unidas (ONU) para a imediata concessão de liberdade à índia Glicéria Tupinambá. Ela integra a Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI) e está presa desde o dia 2 de junho sob a alegação de ter participado do roubo de um veículo da empresa que presta serviço de energia na região.

A prisão de Glicéria é relatada na denúncia enviada hoje (9) à ONU. Além de pedir a liberdade para a liderança indígena, as entidades querem a garantia imediata da posse do território reivindicado pelo povo Tupinambá, com a conclusão do processo demarcatório. Essa análise já foi iniciada pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

Outro pedido feito pelas entidades é a garantia da integridade física dos índios e que a Polícia Federal dê noções de direitos humanos aos agentes que tratam com povos indígenas e outras minorias étnicas.

No documento, as entidades também pediram uma investigação capaz de identificar os agentes da PF que teriam cometido crimes de tortura contra cinco índios Tupinambá: Ailza Silva Barbosa, Alzenir Oliveira da Silva, Calmerindo Batista da Silva, Mário Oliveira Barbosa, José Otávio de Freitas. “Essa investigação é importante para que eles possam ser julgados e responsabilizados pelo Poder Judiciário”, diz o documento.

Edição: João Carlos Rodrigues

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