Audiência Pública:”Violência Institucional e o Estado Racista: as ações das polícias no Estado de SP”

Organizações do movimento negro, movimentos sociais, indígenas, estudantis, mulheres, juventude, sindicais, moradia, terra e outros vão participar do Seminário e  da Audiência Pública da Frente Parlamentar de Promoção da Igualdade Racial e a Comissão de Direitos Humanos da ALESP amanhã, dia 9 de junho. Os brutais assassinatos de dois jovens motoboys negros , fez com que a ALESP, através da Comissão de Direitos Humanos e pela Frente Parlamentar de Igualdade Racial, convocasse a Audiência Pública.

O Seminário Diagnóstico da sobre violência policial vai acontecer das 09h00 às 13h00, e  a Audiência Pública: “Violência Institucional e o Estado Racista: as ações das polícias no Estado de São Paulo” terá início às 14h30 no  Plenário Paulo Kobayashi – prédio novo – Alesp.

Contra a violência policia, dirigida a negros e pobres

Em 19 de novembro de 2009, véspera do dia da Consciência Negra, a UNEafro Brasil promoveu, ao lado de outros  movimentos, a ocupação da Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo. A ação foi em protesto contra violência policial dirigida a negros/as e pobres e exigência de reparações para essa população. Um extenso documento foi protocolado ao final do ato. Os movimentos exigiaram do governo a promoção de uma Audiência Pública que abordasse essa temática.  O então Secretário Dr. Marrey, bem como o então governador José Serra ignoraram o pedido.

O mesmo documento, pedindo a realização de uma Audiência Pública que discutisse a violência policial contra negros foi protocolada na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, em Dezembro de 2009, ainda como decorrência do protesto na Secretaria de Justiça. O pedido tramitou por quatro meses e foi aprovada na Comissão de Direitos Humanos (CDH) no final do mês de Abril.

Após aprovação na CDH da ALESP, a Audiência Pública fora programada para acontecer em Agosto. No entanto, os brutais assassinatos de dois jovens motoboys negros amplamente noticiados pela grande imprensa, fez com que a ALESP, através da Comissão de Direitos Humanos e pela Frente Parlamentar de Igualdade Racial, convocasse a Audiência Pública, agora confirmada para o próximo dia 9 de Junho.

Paralelo às ações na ALESP, a UNEafro, ao lado de movimentos tais como MNU, Círculo Palmarino, Tribunal Popular, entre outros, diante das atrocidades cometidas pela PM do Estado de São Paulo, protocolou um requerimento junto ao Palácio dos Bandeirantes, que exige que o Governador Interino Alberto Goldman receba os movimentos negros em encontro extraordinário e dê explicações sobre a atuação de sua polícia assassina. O Documento foi protocolado no dia 11 de maio. O Palácio do Governo já manifestou intenção em construir o referido encontro sem, no entanto, confirmar o agendamento. www.uneafrobrasil.org.

http://www.projetoigreja.com.br/falapovo/detalhesNoticia.asp?idNoticia=86R8VRLY26

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