Rafael Marques: Julgamento dos ativistas visa desviar atenção de massacre

Em entrevista à Pública, o mais renomado jornalista investigativo angolano diz que “o governo sabe que esses jovens não são uma ameaça”

por Eliza Capai, Natalia Viana, A Pública

Um massacre ocorrido nas remotas montanhas da zona central de Angola pode ser a chave para entender a detenção e o julgamento de 17 ativistas por tentativa de derrubar o regime. É essa a opinião do jornalista angolano Rafael Marques, reconhecido internacionalmente por suas investigações sobre corrupção e violações de direitos humanos no país africano. (mais…)

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“Lei Antiterrorismo”: CNDH aprova resolução pela retirada de pauta do projeto

Plataforma de Direitos Humanos – Dhesca Brasil

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) aprovou nesta sexta-feira (13) uma resolução que solicita à presidenta da República, Dilma Rousseff, que retire o Projeto de Lei n° 2016/2015 (PLC 101/2015), o qual define o crime de terrorismo no Brasil. A Plataforma de Direitos Humanos – Dhesca Brasil, representada pelo conselheiro Darci Frigo, foi uma das entidades integrantes do Conselho que propuseram a aprovação da resolução. (mais…)

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Lei antiterrorismo: uma falsa solução para um falso problema. Entrevista especial com Adriano Pilatti

“Do ponto de vista do interesse público, não há necessidade nem da urgência nem do projeto”, assegura o advogado

Por Patricia Fachin – IHU On-Line

O PL 101/15, conhecido como Lei antiterrorismo, aprovado no Senado, é um “desastre” do “ponto de vista das liberdades individuais e coletivas e dos direitos fundamentais”, diz Adriano Pilatti à IHU On-Line, na entrevista concedida por e-mail. Na avaliação dele, o PL representa um “retrocesso” que, se aprovado, nos jogará de volta “para os tempos do arbítrio e do terror de Estado e que pode produzir injustiças e sofrimentos em quantidades industriais”. (mais…)

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“Lei Antiterrorismo”: Quem são os terroristas? [Manifesto de repúdio à tipificação do terrorismo]

Plataforma de Direitos Humanos – Dhesca Brasil

A “livre manifestação do pensamento” e a garantia de que “todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização” são direitos consagrados no artigo 5º da Constituição brasileira.

Mas a chamada “Lei Antiterrorismo” (PLC 101/2015), em discussão no Congresso Nacional, é uma séria ameaça à liberdade de expressão e manifestação no país. Desde as manifestações populares de junho de 2013, que tiveram origem nos protestos contra o aumento das passagens e continuaram nos anos seguintes, incluindo o período da realização da Copa do Mundo no Brasil, há uma tentativa de coibir a realização de atos públicos. Em muitos casos, as mobilizações foram – e ainda vêm sendo – reprimidas por meio de ação violenta e forte aparato pelas forças do Estado. (mais…)

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Lei antiterrorismo. Da insegurança jurídica à derrota da democracia. Entrevista especial com Patrick Mariano

“A aprovação desse PL é como se fosse um golpe, ainda mais no momento em que a presidente está precisando desses movimentos na rua. Mas o recado é mais ou menos o seguinte: “Eu preciso de vocês na rua, mas, ao mesmo tempo, não saiam para a rua porque vocês podem ser criminalizados”. Portanto, é uma contradição em termos; é assustador, para falar a verdade”, exclama o advogado

Por Patricia Fachin – IHU On-Line

“Não existe razão jurídica, não existe razão política nem razão técnica” para a sanção do PL 101/15, que tipifica crimes de terrorismo no país. De acordo com Patrick Mariano, o ordenamento jurídico brasileiro “já prevê penas para todos os delitos que, por ventura, possam se vincular a atos de terrorismo. Por exemplo, em caso de explosão em ataque a aeronaves, já existe punição para isso, ou seja, já está previsto no Código Penal, inclusive com uma penalidade alta. Modificações legislativas recentes, inclusive na lei de organizações criminosas, já dão às autoridades brasileiras mecanismos de combate a esse tipo de ato. Então, o Brasil já tem uma legislação que possibilita investigar, processar e punir eventuais atos terroristas que ocorram aqui”. (mais…)

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Argentina: Mapuches são absolvidos no julgamento em Zapala

Coletivo Verde América (tradução de Lara Schneider)

Fracassaram completamente as tentativas de criminalizar a legítima luta e defesa do território dos Mapuche em Neuquen.

Nessa quarta-feira (04), a lamngen (irmã Mapuche) Relmu ÑAMKU foi declarada “não culpada” pelo júri multicultural, portanto absolvida da acusação de “tentativa de homicídio” contra a fiscal Veronica Pelayes. O júri pediu uma única sanção para Relmu por “lesão simples”. (mais…)

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Violência policial deveria ser enquadrada na nova lei sobre terrorismo, por Leonardo Sakamoto

No Blog do Sakamoto

O Senado Federal aprovou o texto da nova lei que tipifica o terrorismo (exigência de organizações financeiras internacionais que o governo federal abraçou sem reflexão pública). Na prática, o projeto – proposto do Palácio do Planalto – abre a possibilidade de criminalizar ações políticas de movimentos e organizações sociais – bola cantada já muito tempo. (mais…)

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Lei antiterrorismo: Saiba quem são os senadores que votaram contra os movimentos sociais

O Senado aprovou ontem (28), com 34 votos a favor e 18 contra,  o substitutivo do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 101/2015, que tipifica o crime de terrorismo como aquele que atenta contra pessoa, “mediante violência ou grave ameaça, motivado por extremismo político, intolerância religiosa ou preconceito racial, étnico, de gênero ou xenófobo, com objetivo de provocar pânico generalizado”, prevendo pena de reclusão de 16 a 24 anos em regime fechado para quem praticar o ato. Veja abaixo como votou cada Senador (Combate Racismo Ambiental): (mais…)

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Nota sobre as declarações do delegado da Polícia Federal Alcídio de Souza Araújo na “CPI do Cimi”

“Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino de Deus” (MT 5, 10)

Cimi

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) refuta as declarações do delegado Alcídio de Souza Araújo proferidas durante oitiva da “CPI do Cimi” nesta terça-feira, 27, na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul (MS).

Consideramos que um delegado da Polícia Federal deve basear suas declarações em provas irrefutáveis e não no “ouvi dizer” desta ou daquela pessoa, ou ainda na base do “me disseram, mas não é possível provar”. (mais…)

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Carta aberta contra o PLC 101/2015 | Não à tipificação de terrorismo

Justiça Global

As entidades, organizações e movimentos signatários desta carta vêm a público reivindicar ao Senado Federal a rejeição do projeto de lei (PLC 101/2015) que objetiva criar o crime de terrorismo, assim como do texto substitutivo introduzido pelo relatório do Senador Aloysio Nunes, a fim de evitar enorme retrocesso político-criminal e grave ameaça às liberdades democráticas. (mais…)

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