Crime aconteceu em Campos durante o período da Ditadura Militar. MPF retomou as investigações sobre o caso
Por Letícia Bucker e Rafaela Lobo, no G1 Norte Fluminense
O Ministério Público Federal (MPF) começou na tarde desta terça-feira (19) a reconstituição do caso sobre a incineração de corpos durante a Ditadura Militar na Usina de Açúcar Cambaíba, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. A ação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e a presença do ex-delegado da Polícia Civil do Espírito Santo e ex-agente do Serviço Nacional de Informações (SNI), Cláudio Guerra, que prestou depoimento mais cedo no município.
“Hoje não aconteceu a acareação, ou seja, os declarantes não foram colocados frente à frente. Nós ouvimos o ex-delegado Cláudio Guerra e o ex-funcionário Erval Gomes da Silva. Foram tantos pontos controvertidos, que a gente vai aguardar o momento mais propício e juntar mais informações. Entre os depoimentos de Cláudio Guerra e Erval Gomes houve muitas contradições, já que Erval nega que tenha participado de qualquer tipo de atividade de queima de corpos na Usina Cambaiba e já Cláudio Guerra diz o contrário”.