UFMG pede parecer da AGU sobre punição a autores de trote racista

Trote do curso de Direito da UFMG (Reprodução da internet)
Trote do curso de Direito da UFMG (Reprodução da internet)

Os estudantes envolvidos no trote podem ser expulsos da universidade. A punição será anunciada em até 30 dias

Terra

A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) encaminhou nesta terça-feira à Advocacia Geral da União (AGU) o relatório elaborado perla comissão de professores responsável por apurar um trote com conotação racista na instituição. O escritório da AGU dentro da universidade terá um prazo de até 30 dias para apontar quais serão as punições aos estudantes envolvidos.

Segundo a universidade, eles podem receber desde uma advertência até a expulsão da instituição. A comissão de sindicância da UFMG, composta de três professores do curso de direito, investigou o caso durante 60 dias.

O trote na Faculdade de Direito da UFMG foi considerado racista depois de duas fotos terem sido publicadas nas redes sociais. Na primeira imagem, uma jovem está pintada de preto com um cartaz de papelão escrito “Caloura Chica da Silva” – em referência à escrava que viveu no século 18 e entrou para a história brasileira . A moça está acorrentada pelas mãos e um rapaz sorri enquanto segura a corrente.

Na segunda foto, um estudante está pintado de tinta vermelha e amarrado a uma pilastra enrolado por uma faixa de plástico utilizada em isolamento de acessos. Ao lado e também sorrindo, três estudantes fazem um gesto nazista, com a mão direita estendida para a frente. Um deles chegou a colocar um bigode postiço semelhante ao que usava o (alemão) [por mais que ele quisesse talvez que fosse diferente, o nascimento foi na Áustria!] Adolf Hitler.

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