CPT Bahia realiza semana de Mutirão Contra o Trabalho Escravo

O objetivo desse mutirão é dar visibilidade, por meio de atividades de conscientização junto aos trabalhadores e trabalhadoras, à questão do trabalho escravo. O Mutirão Contra o Trabalho Escravo acontece, também, em meio ao contexto de recorrentes ameaças de morte aos auditores fiscais do MTE.

Da CPT Bahia

Ao longo desta semana, a Comissão Pastoral da Terra na Bahia (CPT-BA) realizou o Mutirão Contra o Trabalho Escravo, ação que faz parte da Campanha Nacional da CPT de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo “De olho aberto para não virar escravo”. As atividades foram realizadas nos municípios de Vitória da Conquista e Barro do Choça (BA). O objetivo desse mutirão é dar visibilidade, por meio de atividades de conscientização junto aos trabalhadores, à questão do trabalho escravo.

Segundo a CPT Bahia, a região desses municípios foi escolhida para receber o Mutirão porque tem apresentado uma série de ocorrências de trabalho análogo à escravidão, onde vários casos já foram autuados pela Polícia Federal (PF) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). “O mutirão iniciou com entrevistas nas rádios locais e reuniões nas comunidades de Santo Antônio e Rua da Banda, em Barra do Choça, e na comunidade de Lajedinho, em Vitória da Conquista”, informou pastoral.

Durante toda a quarta-feira (25) o trabalho de conscientização se concentrou na BR-116, em Vitória da Conquista. De acordo com a CPT, esse local foi escolhido por ser uma importante rota de migração para as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Pensando nisso, agentes da Campanha de Combate ao Trabalho Escravo entraram em ônibus de viagem, onde puderam conversar e entregar materiais de conscientização aos passageiros. “O trabalho foi muito importante por conseguir atingir um número expressivo de pessoas das mais variadas regiões”, destaca a CPT-BA.

Além disso, as atividades do Mutirão passaram pelas comunidades de Inhobin e Lagoa de Melquiades, também em Vitória da Conquista.

O Mutirão Contra o Trabalho Escravo acontece em meio ao contexto de recorrentes ameaças de morte aos auditores fiscais do MTE, no Oeste baiano.

Enviada para Combate Racismo Ambiental por José Carlos.

Deixe um comentário

O comentário deve ter seu nome e sobrenome. O e-mail é necessário, mas não será publicado.