SEPPIR e Minc discutem temas referentes às políticas de igualdade racial

Entre as pautas abordadas, a internacionalização das ações da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), além da importância de um sistema de museus afro

SEPPIR

Na manhã desta quinta-feira (12), a ministra da Igualdade Racial, Nilma Lino Gomes, esteve em audiência com o ministro da Cultura, Juca Ferreira. Entre as pautas da atividade, a internacionalização das ações da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), por meio de acordos de cooperação com outros países; e a importância de um sistema de museus afro.

Também estiveram presentes o secretário executivo da SEPPIR, Giovanni Harvey, e o assessor especial do órgão, Roberto Borges.

Iniciativas como a Década Internacional dos Afrodescendentes – criada por resolução da Assembleia Geral da ONU em 2014 – foram citadas. A década, que será celebrada de 2015 a 2024, tem o objetivo de reforçar o combate ao preconceito, à intolerância, à xenofobia e ao racismo.

A audiência compõe uma série de reuniões com ministros, a fim de investir na transversalidade das políticas de igualdade racial. A agenda de conversas foi estabelecida no sentido de aprimorar os quatro eixos de ação da pasta – ações afirmativas, juventude negra, atuação internacional da SEPPIR e os povos e comunidades tradicionais, com ênfase em comunidades quilombolas.

Museu Afro

“É importante ter um sistema de museus afros. Quero retomar o da Bahia, o Estado do Maranhão também merece um”, afirmou Juca Ferreira. “O de Brasília tem uma função na capital, mas onde a contribuição negra é hegemônica, não se justifica não ter museus”, acrescentou.

Na capital federal, o Museu Nacional da Memória Afrobrasileira (MNMAfro) será construído às margens do Lago Paranoá, em um terreno de 65 mil metros quadrados. O projeto é uma parceria do Ministério da Cultura (MinC) com o governo do Distrito Federal.

A ideia do espaço é ser um centro de referência da Cultura Negra, onde o visitante poderá, por meio do uso de tecnologia de ponta e interatividade, conhecer a trajetória dos povos afrodescendentes no Brasil e, efetivamente, reconhecer a sua importância na construção da identidade cultural do País.

Com informações do MinC

Foto: Ascom/MinC

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