A Peleja do Povo Contra o Dragão de Ferro [Não à Vale e a Carajás, agora na íntegra]

O que pensam as mais de cem comunidades atingidas pelo complexo minerometalúrgico, capitaneado pela Vale, desde sua mina em Parauapebas-PA, até o Porto da Ponta da Madeira, em São Luís-MA?

O que sentem aqueles que veem nossas riquezas saqueadas para longe, deixando para o povo suas mazelas: doença, fome, violência e morte?

O que dizem os movimentos sociais e a sociedade civil organizada a respeito da duplicação de todo o sistema mina-ferrovia-porto que vem sendo implementada pela Vale e patrocinada pelo Estado? Como pesquisadores e acadêmicos interpretam os investimentos e os grandes projetos que garantem ‘desenvolvimento’ a essa região?

“A peleja do povo contra o dragão de ferro – Carajás 30 anos ” vai em busca dessas respostas, percorrendo todo o corredor de Carajás, encontrando pessoas, culturas e mostrando sonhos.

O filme, dirigido pelo maranhense Murilo Santos, dá continuidade a outras produções que analisam as violações de direitos promovidas pelos grandes projetos econômicos na Amazônia oriental, que historicamente têm contribuído para o avanço do capital na região.

A produção concentra-se nos impactos da duplicação da Ferrovia e ampliação do Projeto Carajás, interpretado como uma segunda versão do Programa Grande Carajás. A abordagem do documentário realça, também, a luta e as resistências do povo ao longo do processo.

Essa produção é resultado do “Seminário Internacional Carajás 30 Anos: mobilizações e resistências frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia oriental”, que mobiliza várias comunidades, movimentos sociais e pesquisadores acadêmicos nos diversos territórios do corredor Carajás.

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