Educadores em greve tomam as ruas do Rio contra quebra de acordo, fechamento de escolas e por educação de qualidade

Explicações bem claras dos motivos, dadas por um professor de Filosofia, na segunda metade do vídeo, entre os minutos 3 e 6. Vale ver!

Jornal A Nova Democracia — Na manhã do dia 22 de maio, cerca de dois mil profissionais da educação se reuniram em assembleia no Clube Hebraica zona sul do Rio de Janeiro, para decidir os rumos da greve que já entra em sua segunda semana. A categoria deixou a assembleia e saiu pelas ruas em passeata até o Palácio Guanabara, sede do gerenciamento Pezão/Cabral. Milhares de trabalhadores, estudantes e outros lutadores do povo marcaram presença em apoio aos profissionais da educação. PMs fizeram um cordão humano na Rua Pinheiro para impedir a passagem do ato pelo Palácio e até mesmo os moradores do bairro de Laranjeiras foram impedidos de passar.

A Avenida ficou durante duas horas bloqueada pela PM, virando a cidade de pernas para o ar. Quando o trânsito começou a se espalhar pela cidade, uma equipe da Rede Globo rapidamente apareceu, provavelmente para culpar os trabalhadores. Mas o povo não é bobo e tratou de enxotar os funcionários da mais anti-povo das empresas de jornalismo do Brasil.

Depois que a via foi liberada, o ato seguiu em direção ao Palácio da Cidade, sede do gerenciamento Eduardo Paes. No local, um novo bloqueio impediu a passagem dos trabalhadores e moradores de Botafogo. Mais negociação e mais estresse. No entanto, a categoria não perdeu a calma e se impôs diante das seguidas tentativas da PM de desarticular o ato.

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