Movimentos sociais debatem impactos de grandes projetos na Amazônia

mineracaoPor Reynaldo Costa
Da Página do MST

São inúmeros os impactos sociais, econômicos, culturais e ambientais que diversos projetos têm provocado na Amazônia Legal oriental, transformando a realidade de vários municípios dos estados do Pará e Maranhão. 

O Programa Grande Carajás ainda é responsável pela extração de grande parte da riqueza mineral brasileira, mas sua atuação acaba por criar enormes problemas sociais e ambientais à região.

No intuito de aprofundar a leitura sobre estes projetos, movimentos sociais de diversas áreas realizam o Seminário Internacional Carajás 30 anos, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luis, entre os dias 5 a 9 de maio. 

Será o último seminário de uma sequência de diversos outros realizados em várias cidades por onde passa o chamado Corredor Grande Carajás.

A atividade pretende continuar e reavaliar os resultados obtidos no “Seminário Consulta Carajás”, realizado pelos movimentos sociais e pesquisadores universitários entre os anos de 1992 e 1995.

Dessa vez, uma ampla rede de movimentos sociais e comunitários, sindicatos e pastorais, grupos de estudos e pesquisas de universidades dos estados do Pará e Maranhão, além da colaboração de várias entidades de outras regiões do país e do mundo, articulam-se na realização do Seminário Internacional “Carajás 30 anos: resistências e mobilizações frente a projetos de desenvolvimento na Amazônia Oriental”.

O evento contará com a participação de professores, pesquisadores, estudantes do ensino básico, superior e de pós-graduação, militantes sociais, lideranças comunitárias, assessores e especialistas na questão dos movimentos socioambientais da Amazônia, do Brasil e de outros países da América Latina e da África.

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