Mulheres indígenas em busca de instrumentos internacionais na defesa dos direitos indígenas

Secretária do Movimento de Mulheres Indígenas, Telma Marques Taurepang durante a Assembleia dos Povos Indígenas de Roraima, na luta Contra PEC 215 (Foto: Acervo-CIR)
Secretária do Movimento de Mulheres Indígenas, Telma Marques Taurepang durante a Assembleia dos Povos Indígenas de Roraima, na luta Contra PEC 215 (Foto: Acervo-CIR)

Ascom-CIR

Em busca de instrumentos internacionais que venham contribuir com o aprimoramento dos mecanismos na defesa dos direitos humanos, mulheres e jovens indígenas da América Latina participam nos próximos dias, 22 a 24, da Capacitação Internacional de Mulheres e Jovens indígenas, em Lima, Peru.

O evento tem a presença da Secretária do Movimento de Mulheres Indígenas, do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Telma Marques Taurepang, que atua há mais de três anos na Secretaria, com a política voltada à articulação e o envolvimento das mulheres indígenas na política de defesa dos direitos indígenas. A atividade conta também com a representante da União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (UMIAB).

Diante da ameaça e violação dos direitos humanos, em foco, os direitos indígenas, a atividade busca proporcionar informações às mulheres, jovens e idosos sobre os instrumentos e processos dos direitos humanos, bem como dos povos indígenas, além, da capacitação das mulheres quanto aos mecanismos de defesa internacional. Uma atividade com peso significativo, uma vez, que o sistema brasileiro de defesa dos direitos humanos e indígenas tem sido falho e não tem cumprido com suas obrigações conforme estabelecido pela Constituição Federal.

A Secretária, Telma Marques Taurepang destacou que “a participação no evento vem para somar a luta dos povos indígenas de Roraima e do Brasil na defesa dos direitos indígenas e direitos humanos, principalmente, diante do cenário de ameaça e violações, tendo como base, mais informações, conhecimentos e experiência”. Destacou ainda que “a discussão não é voltada somente para as mulheres indígenas, mas para os povos indígenas, porém, a participação nesse processo é importante e uma conquista do movimento das mulheres indígenas de Roraima”.

A atividade é uma realização da Enlance Continental de Mujeres Indígenas de las Américas (ECMIA) e Centro de Culturas Indígenas del Perú.

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