Ribeirinhas do Tapajós discutem violação de direitos humanos das mulheres na construção de barragens

Durante o encontro, as mulheres relataram diversas violações que tem ocorrido mesmo ainda no processo de estudo das hidrelétricas propostas para o rio Tapajós. Uma das principais violações ressaltada é que “as comunidades não foram consultadas se queria sair para dar lugar às barragens” afirma Dona Josefa.  “Vivi a minha vida inteira nessa região, tenho meus filhos e meus netos e vivemos felizes nessa terra, caço, pesco, tenho minha roça, não sei fazer outra coisa, vivo do rio” afirma Dona Tereza emocionada ao relatar sua preocupação de viver na incerteza do que virá pela frente com a construção da usina de São Luiz do Tapajós. Outra violação tem sido as práticas totalmente abusivas das empresas, entrando nas comunidades sem permissões e tentando dividir os ribeirinhos oferecendo empregos temporários. Expressões de preocupações e insegurança marcam os rostos de mulheres que vivem há anos no beiradão do Tapajós e agora estão sendo ameaçadas por grandes empreendimentos de barragens que não tem apontados soluções para o futuro de suas vidas caso tenha que sair de suas casas.   O MAB tem cada vez mais criado espaços para que as mulheres sejam protagonistas da luta e organização e neste 8 de março, no qual se comemora o dia Internacional de luta das mulheres, tem realizado luta e debates que fortaleça a luta das mulheres atingidas em todo o Brasil.     Como parte da atividade, as crianças fizeram uma apresentação em homenagem às mulheres, finalizando com um momento de confraternização e sorteios de prêmios.

Movimento dos Atingidos por Barragens – O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realizou nessa quinta-feira (6) o primeiro encontro de mulheres ribeirinhas ameaçadas pelo complexo Tapajós na comunidade Pimental.  Participaram da atividade 70 mulheres das comunidades Pimental, Vilinha e Piriquitos com objetivo de fortalecer a organização e resistência das comunidades.

As mulheres debateram o relatório do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) que aponta as violações sistemáticas dos direitos humanos provocada pela construção de barragens no Brasil, no qual as mulheres tem sido as maiores vítimas.

Durante o encontro, as mulheres relataram diversas violações que tem ocorrido mesmo ainda no processo de estudo das hidrelétricas propostas para o rio Tapajós. Uma das principais violações ressaltada é que “as comunidades não foram consultadas se queria sair para dar lugar às barragens” afirma Dona Josefa.

 “Vivi a minha vida inteira nessa região, tenho meus filhos e meus netos e vivemos felizes nessa terra, caço, pesco, tenho minha roça, não sei fazer outra coisa, vivo do rio” afirma Dona Tereza emocionada ao relatar sua preocupação de viver na incerteza do que virá pela frente com a construção da usina de São Luiz do Tapajós.

Outra violação tem sido as práticas totalmente abusivas das empresas, entrando nas comunidades sem permissões e tentando dividir os ribeirinhos oferecendo empregos temporários.

Expressões de preocupações e insegurança marcam os rostos de mulheres que vivem há anos no beiradão do Tapajós e agora estão sendo ameaçadas por grandes empreendimentos de barragens que não tem apontados soluções para o futuro de suas vidas caso tenha que sair de suas casas.

O MAB tem cada vez mais criado espaços para que as mulheres sejam protagonistas da luta e organização e neste 8 de março, no qual se comemora o dia Internacional de luta das mulheres, tem realizado luta e debates que fortaleça a luta das mulheres atingidas em todo o Brasil.

Como parte da atividade, as crianças fizeram uma apresentação em homenagem às mulheres, finalizando com um momento de confraternização e sorteios de prêmios.

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