Usina de Jirau solicita esvaziamento imediato do reservatório da usina de Santo Antônio

compotasUma notificação enviada pelo consórcio Energia Sustentável do Brasil à Agência Nacional de Águas (ANA), ao Ibama, à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), afirma que a hidrelétrica de Santo Antônio está desrespeitando o limite de acúmulo de água em seu reservatório estabelecido pelo seu projeto. De acordo com o documento que foi divulgado pela revista Valor Econômico, o consórcio afirma que a autorização concedida pelo Ibama, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, dá conta de que a altura máxima suportada por Jirau é de 74,8 metros em relação ao reservatório da usina de Santo Antônio. No entanto, UHE Santo Antônio estaria operando com um reservatório que, na semana passada, teria ultrapassado a cota de 75 metros. “Tal fato, além de não respeitar o limite estabelecido por imposição do projeto estrutural da usina de Jirau, está ocasionando diversos impactos na estrutura do empreendimento e demais existentes no canteiro de obras”, alega o ESBR no documento.Entre os impactos apresentados estão problemas envolvendo desde a transposição dos peixes até a instalação de novas turbinas em Jirau, pois a casa de força da usina já foi inundada devido a pressão que recebeu das águas do Madeira.

No documento é solicitado o imediato esvaziamento do reservatório para que a obra volte ao seu andamento normal e que as estruturas do que já foi construído não sejam danificadas.

Mesmo com o reservatório operando no limite, comunidades que vivem em distritos portovelhenses à margem do rio Madeira já estão sofrendo com a maior enchente dos últimos cinquenta anos. Se a UHE Santo Antônio não iniciar o esvaziamento do seu reservatório, Porto Velho e os distritos do baixo madeira entrarão em colapso social e ambiental.

Fonte: Rondoniaovivo com informações Valor Econômico

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