Conhecer como vivem milhares de sobreviventes (Hibakusha) da bomba atômica lançada pelos Estados Unidos, há 68 anos, sobre a população civil japonesa é uma forma de reverenciar a memória de milhares de vitimas da explosão de Fukushima e manter viva a chama de alerta ante as perigos dos programas nucleares, como mostrou o derretimento da usina de Daiichi, cujas consequências para a sobrevivência da humanidade ainda não foram calculadas pela Ciência. Dois anos depois, as noticias são as piores possíveis, como a continuidade da queima de resíduos tóxicos e o aparecimento de peixes ultraradioativos na região.
Roberto Fernández é argentino, radicado em São Paulo, e trabalha com a Associação Hibakusha Brasil Pela Paz. O documentário relata os efeitos da explosão da bomba de Hiroshima e como o casal Morita fundou a Associação das Vítimas de Bomba Atômica no Brasil, para conseguir benefícios iguais aos que recebem os sobreviventes que ficaram no Japão, em especial a assistência à saúde. O documentário clama pela não violência, pelo respeito aos Direitos Humanos, pela Paz! Os eventos são promovidos pela Associação Movimento Paulo Jackson –Ética, Justiça, Cidadania, Instituto Memória Roberto Pires, com apoio da DIMAS, FACED, IBIO, MSAT/FAMEB, COMPOP, Instituto Búzios, O Movimento Falso e entidades socioambientalistas da Bahia.
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Enviada para Combate Racismo Ambiental por Zoraide Vilasboas.