Tribos indígenas na Amazônia Peruana sofrem por contaminação de mercúrio

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As pessoas dessas áreas tem o nível de mercúrio 5 vezes maior do que o máximo aceitável

Projeto Gota D’Água – A fonte de contaminação é o peixe, a origem do mercúrio vem da mineração ilegal que o governo do Peru tenta, sem sucesso, controlar. Mineradores separam o ouro do mercúrio e depois descartam o metal tóxico no meio ambiente, contaminando os rios e peixes e, por consequência, todos os que o consomem.

“As crianças são 10 vezes mais sensíveis aos efeitos do mercúrio”, explicou Fernandez após a apresentação do estudo ao Ministério do Meio Ambiente do Peru. Segundo a pesquisa do Instituto de Ciência Carnegie dos Estados Unidos, as crianças, particularmente, são as que mais sofrem com o problema. Os números apontam que o índice de mercúrio está 2,3 vezes maior nas comunidades indígenas do que naquelas que estão em comunidades mais urbanizadas e se alimentam de carne bovina ou de frango.

O povo indígena mais afetado é aquele que faz do peixe a principal fonte de proteína. Um quarto da pesquisa foi feita em regiões em que havia mineração de ouro de aluvião, aquele encontrado no leito dos rios.

A boa notícia é que nós pesquisamos e encontramos um estudo que diz que Bactéria transgênica pode limpar águas poluídas com mercúrio. Seria essa uma resposta?

Em testes de laboratório, nova bactéria conseguiu absorver grande quantidade do metal em poucos dias.

Por ano, cerca de 35 mil toneladas de mercúrio são usadas para a extração do ouro.

Autoridades peruanas haviam estabelecido um prazo – até este mês – para que os cerca de 40 mil garimpeiros da região formalizassem suas reivindicações para o trabalho ou que o deixassem. O prazo, porém, foi prorrogado até agosto de 2014. Protestos violentos barraram os esforços que o governo fez para tentar deter a mineração ilegal.

Enviada para Combate Racismo Ambiental por Flávio Aldeia Maracanã Bittencourt.

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