A universitária Sabrina Valente, de 23 anos, tinha acabado de descer o viaduto quando viu o corpo de um jovem no chão. Preocupada com o estado de saúde da pessoa, ela pedia calma para manifestantes e para os policiais.
“Fui pedir ajuda aos policiais. Eu cai e quando me levantava, um policial me bateu. Senti a raiva dele. Ele queria me bater mais, mas outros militares afastaram ele. Quando levantei, outro PM falou para mim voltar para a marcha, mas eu estava desesperada, sangrando muito, com muita dor”, conta.
A universitária ainda relata que um outro policial tentou ajudar, quando um terceiro falou que ela tinha tomado uma pedrada. “Eu não acreditei quando ele falou aquilo. Daí eu saí de perto, indignada. Procurei por minha irmã e amigos, que me levaram até o hospital. Estavam todos muito nervosos. Não sou contra a polícia, mas contra o seu despreparo”, explicou a jovem.
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Enviada por José Carlos para Combate Racismo Ambiental.