Senadora ruralista, presidente da CNA, acusa CIMI de incentivar indígenas ao conflito

Senadora Katia Abreu (PSD-TO) - Foto: Minamar Júnior
Senadora Katia Abreu (PSD-TO) – Foto: Minamar Júnior

Evelin Araujo e Graziela Rezende, Midia Max

A presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Kátia Abreu, declarou no manifesto desta sexta-feira (14) que o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) incentiva os índios ao conflito durante a Parada Rural que aconteceu em Nova Alvorada do Sul, distante 120 quilômetros de Campo Grande.

“Não é um manifesto contra os índios, queremos que eles saiam de maneira pacífica. Hoje, graças ao CIMI que os índios só saem na base do sangue”, declarou.

Ela acusa a Funai de ser um órgão de militância política. “Não é porque eles são índios que têm que ter mais direitos que a gente. No dia 5 de outubro de 1988 a Constituição fez a coisa cerca. Foi um marco definitivo para o Brasil findar essa dívida impagável com os índios”.

Para ela e os outros produtores rurais, a quantidade de terras onde os índios vivem deveriam bastar. “Uma coisa muito importante que está acontecendo no Brasil é tirar os índios do monopólio da Funai. Quem terá autoridade sobre o índio é o governo”, comemorou.

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