Amanhã, às 13 horas, o maior evento político do ano em SP: “Marcha pela legalização do vinagre”

Vinagre

Tania Pacheco – Combate Racismo Ambiental

Embora tenha sido lançado apenas hoje, por três ilustres acadêmicos (lamentavelmente apenas um uspiano), a relevância da iniciativa  já está comprovada. Poucas horas depois, caravanas de todo o País começaram já a se deslocar para a capital paulista, desejosas de dar sua contribuição a essa manifestação decisiva para os direitos da cidadania e da democracia que terá efeitos por todo o Brasil.

O lema do evento é uma homenagem direta às lutas que culminaram com a Revolução Francesa: Liberté, Egalité, Fraternité et Vinagré*, e o caráter agroecológico da iniciativa está mais que comprovado através do convite do quarto mosqueteiro: “Tragam sua salada”!

Até o momento em que escrevo, 18.506 pessoas já confirmaram suas presenças (quer dizer: 8.570… 18.617…. Desculpem, mas é impossível acompanhar a velocidade das adesões!), e número semelhante se mantém ainda inscrito como “talvez”. São os indecisos de sempre…

Por motivos de segurança (os organizadores temem que os ruralistas abandonem suas importantes manifestações desta tarde e decidam aderir à Marcha, pensando talvez que o vinagre seja um novo tipo de agrotóxico e querendo ser os primeiros a experimentar sua eficácia para envenenar certos “vizinhos”), mais notícias podem ser obtidas exclusivamente no saite, que pode ser acessado clicando AQUI.

Ah, o número atual de participantes já pulou para 19.609! Desculpem, mas vou correndo garantir o meu lugar!

Antes, só uma informação final, para quem não souber: a última palavra do lema, “Vinagré”, foi dele retirada após o assassinato de Marat. Como é público e notório, Marat tinha um grande vício: tomava banho com água avinagrada. Infelizmente, o cheiro resultante da mistura era insuportável para  Charlotte Corday, que um dia, sob a influência demoníaca do odor, pediu uma espada emprestada a um dos generais da ditadura brasileira e pôs fim ao brilhante futuro do amante.

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