Por Riquieli Capitani
Da Página do MST
Entre as principais reivindicações estão o apoio a diversas cadeias produtivas como leite, erva mate, cana-de-açúcar, arroz e também a disponibilidade de assistência técnica e equipamentos de produção nos assentamentos. As propostas foram analisadas com o objetivo de buscar a sustentabilidade para os assentamentos da Reforma Agrária.
No encontro, foi discutida a possibilidade de inclusão das áreas de assentamentos em programas e ações em execução pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, entre eles os programas de fertilidade do solo, de recuperação da trafegabilidade das estradas rurais, inclusive com a pavimentação de estradas com pedras, e também a de gestão dos solos e água em microbacias.
O secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, disse que os investimentos já anunciados pelo governador Beto Richa para a área rural preveem a liberação de 33 milhões e 300 mil para a distribuição de calcário, e de mais de 130 milhões para o programa de pavimentação de trechos de estradas rurais com pedras. Para as áreas de microbacias, os projetos podem ser apoiados com recursos do Banco Mundial, que prevê o investimento de até 170 mil por microbacia.
Para o dirigente estadual do MST, Roberto Baggio, o encontro foi produtivo. Segundo ele, o apoio da Secretaria da Agricultura é importante para ajudar a organizar a produção e estruturar as cadeias produtivas que vão gerar mais renda aos agricultores.
No Paraná são 320 projetos de assentamentos, com mais de 20 mil famílias assentadas, que ocupam uma área de aproximadamente 420 mil hectares. Desse total, 130 mil hectares são de reserva legal.
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Enviada por José Carlos para Combate Racismo Ambiental.