Por Marilene Nascimento
Da página do MST
O assentamento Zumbi dos Palmares, localizado na região sul do Piauí, município de Nova Santa Rita, celebrou nesse sábado (23/02) a inauguração de 45 casas, uma conquista dos assentados. A celebração aconteceu na sede da associação do assentamento onde estavam presentes cerca de 400 pessoas, entre assentados, militantes e amigos. Após a celebração realizou-se um ato em homenagem a nova conquista.
Durante o ato foram enfatizadas as conquistas já obtidas durante os cinco anos de história como o crédito de apoio inicial, a criação de estradas, açudes, poços, cisternas, casas e a sede da associação. Em seguida, participaram de foi convidada para compor a mesa a dirigente do assentamento Alaice Leite da Costa,o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Manoel Pereira Lima, o prefeito de Nova Santa Rita Francisco Antônio Rodrigues, vereadores do município, o representante da empresa que construiu as casas, Raimundo Nonato Júnior, o pastor Claudionor e Germano de Carvalho Sousa, representando o MST.
Alaice afirmou que “tudo que tem no assentamento foi conquistado através do suor, sol a sol”. Durante o ato, o vereador Devanir elogiou a organização do MST e falou que “são amigos ajudando a desenvolver o município”. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Manoel Pereira Lima, disse que “o sindicato é parceiro do assentamento”.
Para Germano Carvalho,do MST, “as famílias assentadas precisam valorizar essa conquista e que o trabalho maior é daqui para frente, para lutar por mais conquistas e não achar que as que já existem são tudo, e que para obter novas conquistas é preciso a contribuição de todos”, disse. Para Alaice, essa conquista significa qualidade de vida e demonstra a força da união dos assentados. “Quanto mais pessoas unidas, melhor para conseguir o que queremos”, acredita.
Após o ato, foi realizado um churrasco como parte da comemoração. O agricultor Juraci Ferreira Cavalcante, 53 anos, disse que é um grande prazer estar realizando essa comemoração após tantas lutas e sofrimentos “Se não tivesse acreditado não tinha chegado aonde cheguei”.
Adélia Leite da costa, 52 anos,uma das convidadas que estava prestigiando a festa acha a luta importante. “É uma grande luta, pois os moradores daqui vão entregar um futuro para seus netos bem estruturado, por isso que eles têm que contar a história para os filhos para depois os filhos irem contando pra os netos, tataranetos”, admira.
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