Durante a conferência Rio+20, o Coletivo Rio+Tóxico orquestrou a visita e registro de áreas atingidas tanto no aspecto social quanto ambiental por megaprojetos e megaempresas. A grande sacada foi ligar as discussões realizadas durante a conferência sobre desenvolvimento sustentável à contradição observada nesses lugares.
No vídeo acima, o diretor Victor Ribeiro mostra a situação de Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, que sofre com a presença da Thyssenkrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA). O projeto da companhia foi negado em vários países por conta do seu modelo de produção ultrapassado e poluente. No Rio, foi aceito prontamente, com direito a incentivos fiscais.
Quem é prejudicado? O morador. “Siderúrgica aumenta em 76% as emissões de CO2 na cidade, além de inviabilizar a pesca, causar epidemias de doenças de pele e da vista, e provocar enchentes“, diz o site do Coletivo Rio+Tóxico. Os moradores reclamam, mas o Estado não ouve.
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Enviada por José Carlos para Combate ao Racismo Ambiental.