Dia 28 de junho foi realizada uma marcha contra o lucro na educação, no Chile, com a participação de aproximadamente cento e vinte mil participantes. O trajeto durou mais de três horas e marcou a entrega da primeira petição do Movimento Social Pela Educação ao governo chileno, agrupando as demandas de estudantes do ensino médio, técnicos e universitários.
O documento pede a criação de um novo sistema de educação, público, gratuito, autônomo, democrático, pluralista, intercultural e de excelência.
Os pontos
1) Demandas imediatass: retirada de projeto de ajuste tributário, da criação de uma superintendência de educação, congelamento do projeto de financiamento estudantil e pôr fim ao lucro encoberto.
2) Fortalecimento da educação pública: aumento de aportes de base, novos aportes à educação municipal, criação de um sistema de educação superior técnica, crescimento do gasto em educação até chegar aos 6% do PIB e desmunicipalização das escolas.
3) Fim do lucro e regulação da qualidade: proibição do lucro, aumento do Aporte Fiscal Indireto (AFI), novo sistema de credenciamento, plano de contingência para realocar alunos de instituições que tenham que fechar.
4) Democratização: garantir a participação na educação do ensino médio e superior, garantir a liberdade de cadeiras e opiniões.
5) Bem-estar: reestruturação de ajudas estudantis, solução a endividados pela CORFO (Corporação de Fomento à Produção), carteira nacional estudantil (TNE) gratuita, reestruturação da bolsa de estudo indígena.
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