Os Xavante na Rio+20: “Não podemos esperar mais 20 anos”

Começa amanhã a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, e os direitos dos índios Xavante serão discutidos na Cúpula dos Povos em dois eventos. No próximo sábado, 16/6, o cacique Damião Paridzané volta ao Rio de Janeiro para cobrar o cumprimento da promessa feita 20 anos atrás, na Rio 92. Em 1998, o governo brasileiro homologou Marãiwatsédé, mas até hoje não tirou de lá os invasores que lucram com a produção de carne e grãos, transformando o território Xavante na terra indígena mais devastada da Amazônia. Participe da mesa “Marãiwatsédé – Terra de Esperança” e conheça melhor essa história.

E no dia 18, a AXA – Articulação Xingu Araguaia – promove o seminário “Sociobiodiversidade Ameaçada pelo Modelo Agropecuário e Alternativas Socioambientais no Arco de Desmatamento”. Uma das mesas, sob o tema “Pressão sobre as terras indígenas: o caso da Marãiwatsédé”, contará com a presença do cacique Damião Paridzané, e trará o testemunho de quem luta há mais de 20 anos pela terra de seu povo.

Serviço:
Mesa Marãiwatsédé – Terra de Esperança
Quando: 16/6 às 9h (Tenda Chico Mendes) e 18/6 às 11h30 (Tenda Eldorado dos Carajás).

Seminário “Sociobiodiversidade Ameaçada pelo Modelo Agropecuário e Alternativas Socioambientais no Arco de Desmatamento”
Quando: 18/6 na Plenária 3 – Soberania Alimentar.

Xavante na Rio+20

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