Cerca de 3.000 fotografias de tribos indígenas foram feitas no Paraná e Mato Grosso entre 1935 e 1939
Acontece em Paris, na galeria Defacto, a exposição “Mundos Perdidos”, que traz uma coleção de fotografias do antropólogo Claude Lévi-Strauss – parte delas inéditas.
Os registros fotográficos são de 1935 a 1939, quando Lévi-Strauss dedicou-se a documentar os povos indígenas brasileiros durante expedições aos Estados do Paraná e Mato Grosso. Parte delas foi conservada pela família e, outra parte, doada por Lévi-Strauss para o museu Quai Branly, em Paris – destas últimas, 245 são inéditas.
Elas apresentam um retrato do desaparecimento gradual dos povos indígenas sob a influência da cultura urbana. O antropólogo registrou com sua Leica as tribos Bororo, Caduveo, Nambikwara e Kaingang, adquirindo um material de aproximadamente 3.000 fotografias.
A mostra, que vai até o dia 27 de abril, tem entrada gratuita.
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Enviada por José Carlos.