Comunicado oficial: Cúpula dos Povos no Aterro do Flamengo

Comunicado oficial do Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20

Diante de recentes publicações na mídia, o Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 vem a público pronunciar-se sobre a negociação do local de realização da Cúpula dos Povos.

O Comitê reafirma a unidade da sociedade civil na organização da Cúpula. Os princípios do Comitê residem, acima de tudo, na integração em meio à diversidade das entidades que o compõem.

Há oito meses, o Comitê negocia com o governo municipal, governo federal e com o Comitê Nacional de Organização da Rio+20 (CNO) o espaço de realização da Cúpula: o Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Além de aproximar a Cúpula dos Povos da sociedade civil como um todo, pretende-se resgatar no Aterro do Flamengo um momento histórico: há vinte anos, o espaço foi palco de intensos debates durante o Fórum Global, na Rio 92.

Participarão da Cúpula dos Povos representantes de movimentos socioambientais do Brasil e do mundo. Frente às dificuldades de acomodação na cidade do Rio de Janeiro, o Comitê também vem negociando com o governo e com o CNO a montagem de acampamentos e alojamentos alternativos.

As prioridades do Comitê são preservar e valorizar o patrimônio público, bem como garantir a integridade do evento, mantendo acomodações e atividades em áreas próximas, no entorno do Aterro do Flamengo.

O Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 é um grupo plural, formado por entidades da sociedade civil global. Dentro do Comitê, o Grupo de Articulação – responsável pelas decisões e direcionamentos políticos relativos à Cúpula dos Povos – reúne as seguintes redes e coletivos:

  • Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB);
  • Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB);
  • Articulação do Semi-Árido (ASA);
  • Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB);
  • Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong);
  • Central Única dos Trabalhadores do Brasil  (CUT);
  • Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB (CBJP);
  • Comitê Intertribal (ITC) – Kari Oca II;
  • Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag);
  • Conselho Nacional de Mulheres Indígenas;
  • Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq);
  • Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen);
  • Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES);
  • Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS);
  • Fórum Ecumênico ACT Brasil (Act Alliance e Portal Ecumênico);
  • Fórum Nacional da Reforma Urbana (FNRU);
  • Forum Nacional de Entidades Civis de Defesa do ConsumidorInstituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (FNECDC);
  • Frente Nacional em Defesa dos Territórios Quilombolas (FNDTQ);
  • Greenpeace Brasil;
  • Grupo de Reflexão e Apoio ao Processo do Fórum Social Mundial (Grap);
  • Grupo de Trabalho Amazônico (GTA);
  • Jubileu Sul;
  • Marcha Mundial de Mulheres;
  • Movimento Xingu Vivo para Sempre (MXVPS);
  • Plataforma Brasileira de Direitos Humanos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais (Dhesca);
  • Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais (Rede Brasil);
  • Rede Brasileira de Educação Ambiental (Rebea);
  • Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip);
  • Rede Cerrado;
  • Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade (Rejuma);
  • Rede de ONGs da Mata Atlântica (RMA);
  • Serviço Franciscano de Solidariedade (Serfas);
  • União Nacional dos Estudantes (UNE);
  • Via Campesina (VC);

Rio de Janeiro, 14 de março de 2012

Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20

Cúpula dos Povos na Rio+20 por Justiça Social e Ambiental, contra a mercantilização da vida e em defesa do bens comuns.

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