Comunidades acadêmicas pedem ajuda: PUC-MG quer fechar três campi

As comunidades Acadêmicas dos Campi de Arcos, Guanhães e Serro (MG) da PUC Minas, foram surpreendidas no início deste semestre letivo com a notícia da possibilidade de fechamento de todos os cursos. O direito à informação segura sobre os rumos da instituição e de milhares de estudantes, funcionários e docentes foi negado por mais de um mês. Só agora, após muita pressão vamos conseguindo, aqui em Arcos, que a instituição comece a nos dar alguma informação. Mesmo assim, a alegação de inviabilidade financeira não se sustenta, pois nenhum documento é apresentado. Aliás, trata-se de uma instituição dita “comunitária e filantrópica”…!

Concretamente, centenas de professores e funcionários serão dispensados e milhares de alunos ficarão sem alternativas, pois não têm nenhum documento firmado pela instituição que especifique a idéia genérica de “qualidade”. Além disso, a existência da instituição alimenta boa parte da receita da localidade e os estudantes são oriundos de mais de uma dezena de cidades da região. Uma grande parcela do PROUNI. Nesse quadro, houve firme manifestação dos estudantes.

Além dos argumentos elencados, a Instituição sequer apresentou estar disposta a negociar com os governos federal ou estadual alternativas que não deixem no abandono possibilidades e sonhos de toda uma juventude abandonada à própria sorte e recursos.

Se possível, envie para todos os seus contatos. POR FAVOR, NÂO DEIXE DE PARTICIPAR! E envie também a mensagem abaixo ao REITOR.

Grato.
Prof. Moisés Augusto Gonçalves
Associação dos Docentes da PUC Minas (ADPUC)

“Ao Magnífico Reitor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
D. Joaquim Mol

Manifestamos a mais profunda indignação com a condução dada ao processo de fechamento de alguns campi da PUC Minas:

1-    Ausência de informação clara e transparente desde o início do processo;

2-    Ausência efetiva de preocupação com as pessoas e não apenas na educação como mercadoria;

3-    Transferência de responsabilidade aos professores pela reação dos estudantes, desconsiderando tratar-se de estudantes universitários que pensam, nutrem sonhos, buscam autonomia e só querem o direito à informação;

4-    Qualquer punição neste contexto de conflito será indevida e só acirrará os ânimos, impedindo as soluções sábias.

Acompanhamos atentos (as) o desenrolar dos eventos, aguardando um trato acadêmico adequado que garanta os direitos humanos de toda a comunidade acadêmica e que seja registrado em documento.

Atenciosamente,

ENVIAR PARA: [email protected] (é o Newsletter do Reitor).

Enviada por Moisés Augusto Gonçalves para a lista do Cedefes.

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