Mayron Régis
As impressões digitais das empresas de reflorestamento estão por toda a parte, seja no Baixo Parnaiba maranhense ou por outras regiões do estado do Maranhão. Quando uma empresa quer botar a mão nas terras alheias como faz a Suzano em Bracinho, Urbano Santos, Formiga e Buritizinho, Anapurus, e Pólo Coceira, Santa Quitéria, outra quer tirar as suas digitais das terras alheias e repassá-las para outro ator de menor importância no cenário econômico como faz a Margusa em Capão do Besta, Urbano Santos.
Segundo seus informes publicitários, a Suzano segue a risca toda a legislação do país e prima pela responsabilidade socioambiental nas regiões onde se insere. Portanto, a própria perfeição em forma de gestão empresarial.
No fundo, no fundo, a imagem que se passa é fictícia porque nos interiores do Maranhão tanto a Suzano como a Margusa se valem de expedientes grosseiros e até burlescos como a falsificação de documentos de compra e venda de terras para obterem êxito nos seus intentos, e quando a derrota é inevitável as duas empresas e suas terceirizadas agem com terrorismo e com má-fé contra as comunidades. Acusam-nas de invasoras e pouco produtivas e ateiam fogo em suas áreas de extrativismo.