Revoluções “Made in CIA” no norte da África e Oriente Médio provocam morte de migrantes em fuga

Por LBI-QI, no Diário Liberdade

A cena de um menino de dois anos morto por afogamento na costa turca chocou o mundo. Desgraçadamente ele é “apenas” um dos milhares de mortos que perdem a vida nas viagens de imigrantes desesperados para a Europa.

Contudo, estes não são acidentes, são crimes. Os imigrantes e os refugiados são forçados a esta realidade devido à política imperialista da OTAN, dos EUA e da UE, pela agressividade e intervenção na Líbia, Iraque, Mali, Iêmen, vendidas ao mundo como “revoluções”, assim como pelas políticas das transnacionais e pelo saque de recursos naturais na África e Oriente Médio, pela destruição e manipulação das economias dos países e, finalmente, pela política da União Europeia e seus governos contra os trabalhadores imigrantes. (mais…)

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Alemanha e França propõem cotas obrigatórias para acolhimento de refugiados

Da Agência Lusa

A Alemanha e a França decidiram apresentar à União Europeia (UE) uma “iniciativa comum” para a imposição de cotas obrigatórias no acolhimento de refugiados pelos países europeus, anunciou hoje a chanceler alemã, Angela Merkel.

“Falei esta manhã com o presidente francês e a posição franco-alemã, que transmitirei às instituições europeias, é que estamos de acordo com a necessidade de cotas obrigatórias dentro da União Europeia para partilharmos a responsabilidade”, disse Merkel à imprensa durante uma visita a Berna. (mais…)

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Quais motivos levam refugiados a sair de seus países e fugir para Europa?

Violência de Estado Islâmico, Boko Haram, Al Shabab e dos próprios governos motivam milhões de pessoas a fugirem de seus países – Síria, Afeganistão, Eritreia, Nigéria e Somália – e arriscarem suas vidas na tentativa de chegar à Europa

Jaime Sevilla Lorenzo | El Diario, no Opera Mundi

Guerra, prisões arbitrárias, torturas, violência sexual, repressão… Pelo menos seis em cada dez pessoas que chegaram à Europa pelo mar Mediterrâneo nos primeiros oito meses de 2015 vêm de países em que as violações de direitos humanos são constantes. Na Síria, milhares de pessoas estão presas, sequestradas ou desaparecidas e cerca de 250 mil civis vivem em estado de sítio. O conflito no Afeganistão deixou 4.853 vítimas mortais no primeiro semestre de 2014. Na Eritreia, as liberdades de expressão, associação e religião não são respeitadas. (mais…)

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Comissão Europeia visita locais mais afetados por crise migratória

Da Agência Lusa

Dois comissários europeus iniciam na segunda-feira (31) visitas a alguns dos locais mais afetados pelo grande número de refugiados e migrantes que chegam à União Europeia, em movimento sem precedentes, anunciou hoje (28) a Comissão Europeia.

O primeiro vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermanns, e o comissário para a Ajuda Humanitária, Dimitris Avramopoulos, iniciam a visita na segunda-feira em Calais, na França, onde se reúnem com o primeiro-ministro do país, Manuel Valls, e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve. (mais…)

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Mais de 300 mil migrantes atravessaram o Mediterrâneo desde janeiro

Da Agência Lusa

Mais de 300 mil migrantes atravessaram o Mar Mediterrâneo desde janeiro e mais de 2,5 mil pessoas morreram no mar quando tentavam alcançar a Europa, informou hoje (28) o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

“O número de refugiados e migrantes que atravessaram o Mediterrâneo este ano já ultrapassou 300 mil, cerca de 200 mil chegaram à Grécia e 110 mil à Itália”, disse. Em 2014, 219 mil migrantes fizeram o trajeto pelo Mediterrâneo, disse a porta-voz do Acnur, Melissa Fleming. (mais…)

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Varoufakis: “Não abandonei o navio. Ele é que mudou de rumo”

Numa longa entrevista a um escritor grego-australiano, o ex-ministro das Finanças faz revelações surpreendentes, como o ambiente de depressão que encontrou no gabinete do primeiro-ministro na noite da vitória do “não”, em contraste com a euforia das ruas, e a confidência pessoal de Schäuble de que não assinaria o acordo se fosse o ministro grego.

Por Christos Tsiolkas*, The Monthly, no Esquerda.net

Descendo a rua do meu estúdio, nos subúrbios do Norte de Melbourne, há um pequeno café ao lado de uma tabacaria. Ambos são propriedade de australianos de origem grega. Na semana anterior ao povo grego ter votado se queria aceitar a nova rodada de medidas de austeridade exigidas pela troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) de forma a libertar fundos de resgate, os donos dos estabelecimentos afixaram nas montras uma série de folhas A4 em preto e branco. Cada folha tinha uma palavra em destaque, OXI – “não” em grego. (mais…)

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Löwy: quando [?] Capitalismo não rima com Democracia

Para pensamento político tradicional, dois conceitos são complementares. Mas Europa demonstra algo que Max Weber já intuia: liberdade não pode florescer sob leis de mercado

Por Michael Löwy | Tradução: Gabriela Leite – Outras Palavras

Vamos começar com uma citação de um ensaio sobre a democracia burguesa na Rússia, escrita em 1906, após a derrota da primeira revolução, de 1905:

“É profundamente ridículo acreditar que existe uma afinidade eletiva entre o grande capitalismo, da maneira como atualmente é importado para a Rússia, e bem estabelecido nos Estados Unidos (…), e a ‘democracia’ ou ‘liberdade’ (em todos os significados possíveis da palavra); a questão verdadeira deveria ser: como essas coisas podem ser mesmo ‘possíveis’, a longo prazo, sob a dominação capitalista?” [1] (mais…)

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ONU: cerca de 160 mil imigrantes já chegaram à Grécia este ano

Da Agência Lusa

O número de imigrantes e refugiados que chegaram à Grécia pelo Mar Mediterrâneo desde o início do ano já alcançou os 160 mil, depois de um aumento significativo nas últimas semanas, divulgou hoje (18) a Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur). Cerca de 50 mil migrantes chegaram por essa rota no mês passado, mais do que em 2014, quando somaram 43,5 mil pessoas. (mais…)

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Europa: “Racismo e muros, voltem, estão perdoados”

O teste dos líderes europeus estará na sua capacidade de terem presente que o fim último da União Europeia é a preservação da Paz na Europa.

Por Fernando d’Oliveira Neves*, em Público

A profunda crise em que a Europa, e não só a Grécia, está mergulhada, envolvida numa complexa e perigosa crise internacional, fez-me recordar três frases.

Uma de Marcello Mathias, nas “Memórias da Abuxarda”: “os eurocratas são burocratas que não gostam dos povos”. Como é certeira para quem conhece por dentro o mundo das instituições europeias. (mais…)

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A coragem da desesperança, por Slavoj Zizek*

O que se pede aos gregos é que sofram, para que outros possam continuar seu sono, imperturbáveis.

Em Carta Maior

Giorgio Agamben, filósofo italiano, disse numa entrevista que “o pensamento é a coragem da desesperança”, uma visão que é especialmente pertinente para este nosso momento histórico, quando a regra geral, ainda no mais pessimista dos diagnósticos, termina com uma insinuação otimista de alguma versão da proverbial luz no fim do túnel. A verdadeira coragem não é imaginar uma alternativa, mas sim aceitar as consequências do fato de que não há uma alternativa claramente discernível: o sonho de uma alternativa é um sinal da covardia teórica, suas funções são como um fetiche, que evita que pensemos até o final do nosso predicamento. Em outras palavras, a verdadeira coragem é admitir que a luz no fim do túnel é a luz de outro trem que se aproxima na direção contrária. (mais…)

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